domingo, 4 de abril de 2010

EU

EU
O meu eu, em boa vontade espargiu-se.
Mas a consciência afligiu-se.
Ao ver que não conseguia
Encontrar guia.
A uma rota, em que todas as Almas, irradiassem felicidade.
Até ao supremo ninho da liberdade.
Aonde toda a humanidade seria ungida.
E a Luz do Divino, sobre todos os eus espargida.
Mas tal grandeza, ainda o meu eu, não conhece.
Mas sempre, nessa vontade amanhece.
E a essa certeza, é seguro o meu espirito.
E continuo o meu grito.
Neste todo de umbilicais cordões.
Sempre à espera de Divinos perdões.
Como se a vida fosse uma carestia
De Divina amnistia.
E não um querer de aprendizado.
A um todo Divinizado.
Meu eu, sempre ao bem coagido.
Caminha afligido.
Na fraqueza da sua vulnerabilidade.
Indefesa à mesquinhez da sua vaidade.
No todo, sou um eu. Igual aos eus, de toda a criação.
Que canta ao mundo a sua oração.
Mas como todos predador.
E pecador.
Com sonhos e ilusões.
Com pesadelos e desilusões.
Também choro e comovo-me.
Canto e alegro-me.
E com devoção e carinho.
Festejo em vinho
Com sentido ardor
A dádiva do criador.
Mesmo quando me parece atravessar um deserto.
Caminho sem desanimo a passo certo.
Tentando melhorar os meus sentimentos.
E ajusta-los aos Divinos mandamentos.
E assim, sigo nesta aprendizagem.
Aberto a todos os saberes, esta minha viagem.
Eduardo Dinis Henriques

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