domingo, 18 de abril de 2010

EU

EU
Ao meu eu. Que eu ainda não consigo.
Mas na força do mesmo sigo.
Nada é inútil.
Até o fútil!
Muitas vezes. É um aprendizado útil.
Para continuar comigo.
A força do todo ser amigo.
Fosse o meu eu, mais sabedor.
Da vida, seria eu mais merecedor.
E a todos os eus mais fraterno.
Amigo e terno.
E ao todo compreenderia.
E com amor responderia.
Com versos apaixonados.
Aos desabafos dos desamorados.
Fosse o meu querer amor e sabedoria.
Em todos os eus reacenderia
A chama de nova alegria.
Num querer de vida enamorado
Mesmo quando amargurado.
É o trilho da existência.
Em solitária vivência.
Fosse o meu olhar luminosidade.
A reflectir felicidade.
Tanto o dia como a noite e o descanso crepuscular.
Seriam sempre palco espectacular.
Aonde todos os eus se amariam.
E no sublime desejo do amor se felicitariam.
Sem julgamentos nem vergonhas.
Mas de braços estendidos às novas cegonhas.
Eduardo Dinis Henriques

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