terça-feira, 13 de abril de 2010

EU

EU
Como toda a terrena criatura.
O meu eu. Também apareceu na humana aventura.
E como todos os eus. Trilha as suas futilidades.
Enquanto, mal ou bem, vai vencendo as humanas realidades.
Não é melhor, nem pior. É simplesmente semelhante.
A todo o humano viajante.
Que o seu eu, em crescimento.
A melhor merecimento.
Na rota da vida. De um modo ou de outro. Vai alimentando.
E divinizando.
E assim, ao meu espaço enclausurado.
Vou crescendo com a vida admirado.
Mas quando sonho para lá do horizonte.
Todo o universo ilumina a minha fronte.
Todas as nuvens se desvanecem.
E à minha mente. As estrelas aparecem.
A dar luz à escuridão.
E a expandir a minha vivida gratidão.
Enquanto rogo para que o tempo, me seja suficiente.
E o meu ser obediente.
Ao espaço. E ao tempo. Que nos vai transformando.
E de uma forma mais ou menos intensa informando.
Como todos os eus, a viver vou aprendendo.
E hoje, mais ensinado. Dos erros me arrependo.
Não para angariar divina clemência.
Mas sim, para assegurar melhor existência.
Nesta hospedagem.
De humana passagem.
Eduardo Dinis Henriques

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