segunda-feira, 12 de novembro de 2012

REVOLUÇÃO

REVOLUÇÃO

Não sejas maquinação
Oh sublime revolução.
Se prenhe à Nação!
Cria condição
Muda com o coração!
Estende a tua mão
Num abraço ao teu irmão!
Todo o ser tem o direito
Do humano respeito.
Não lutes por defeito
Mas sim para feito
Ao pobre sem leito!
Não sejas aleatória insubordinação
De quem vive moral perturbação.
De quem não sente entronização
Culto, venerável e admiração
Por quem o Pátrio chão lhe legou
E por pelejou.
«»
Enfarpelam-se as tropas. Lubrificam-se os canhões. Rompem-se as bandeiras. Tiram-se galões. Que se põem em outros ombros. De onde espreitam cabeças, que ontem, juraram à agora rota bandeira.

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