domingo, 11 de novembro de 2012

ASSIM NÃO DÁ

ASSIM NÃO DÁ

Ando descalço e esfomeado.
Pelo chão caminho apeado.
A gritar que nem um danado.
Por mais ordenado.
Mas tudo vai para a politicagem.
E assimilada vagabundagem.
Ao trabalhador! Só restam míseros trocados.
Mal pagos e chorados.
E mesmo assim, para tudo piorar.
A caneta da política traça, tudo faz devorar.
Impostos e mais impostos ao pobre vêm penalizar.
E à miséria escravizar.
Em político catastrófico ofício.
A este brutal sacrifício.
Vende o pobre o amealhado.
E á igreja ajoelhado.
Pede a Deus
E aos Céus.
Por um mundo mais prestado
Sem tanto corrupto estado.
«»
Bati palmas ao grito de oferecimento de liberdade e igualdade. Agora, para meu castigo. Ando desempregado. Por uma infinidade de ruas de lojas fechadas. A tropeçar em cartões! De onde, irrompem gemidos de corpos no chão estendidos. Grito de mudança. Foste gritado a prometer liberdade e igualdade. Mas infelizmente! Só instituíste espúrias políticas e criminosas assimetrias sociais.

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