sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Resta a Pedra

Não há dinheiro?
Neste país tão ambicionado.
Todo o mundo quer seus ganhos.
Sem canseiras nem trabalhos.
Para tanto, rasgam a bandeira
De Guimarães ao mundo companheira.
Do Pátrio, universalmente ovacionado.
Não há dinheiro?
Neste país da abrilada.
Aonde tudo foi uma cilada!
Mais nociva que a espanhola filipada.
Hoje, com a abrilada, a Nação vive à chapada.
Entre corruptos e corruptores.
Todos eles senhores doutores
Do Pátrio espúrios administradores.
Não há dinheiro?
Neste país de desirmanados.
E cadaveres condenados!
Só há políticos!
De quê-is semíticos.
Administradores satânicos
De corações danados.
Que os Pátrios. Vão dando por finados.
Não há dinheiro?
Neste país de renegados.
Só há políticos a reformas e ordenados.
De colarinhos engomados.
Politicamente vigários.
Autênticos salafrários.
Com ordenados milionários.
Escamoteados dos escravizados operários.
Os quais, passam fome, e vivem enganados.
Não há dinheiro?
Neste país num dia de traição politizado.
Aonde o vigário vive estabilizado
Nas opíparas mansões pagas pelos contribuintes.
Nestes governos, transformados em pedintes.
Devido à tirania de impostos exorbitantes.
Pobres, coitados! Pelo mundo desprezados.
E, na ditadura dos compadrios ainda gozados.
Não há dinheiro?
Neste país de arguidos.
Titulares de cargos públicos.
Com canudos académicos.
Fazedores de leis e discursos.
Pois todos, são doutores de sapientes cursos.
E virtuais viajantes.
Com cartões de credito pagos pelas portuguesas gentes.
Permitindo aos seus parentes.
Parceria no avultar das tramóias de seus ilícitos.
Cometidos em vergonhosos delitos.
Em coligações ultrajantes.
Não há dinheiro?
Neste país de políticas imunidades.
De partidos e compadrios.
Aonde o pobre, cada vez é mais pobre.
E o dinheiro faz o nobre.
De suja e espúria peçonha
Que gasta sem vergonha
Os auferidos dos Pátrios de antanho.
Não há dinheiro?
Neste país imobilizado.
Que a todos vai pedindo e devendo.
Enquanto o pobre, já nada vai merecendo.
Vive com a abrilada, na rua ridicularizado.
E por todos penalizado.
Já não há, filantrópica mão, que o vá defendendo.
Neste sistema judicial resta paralisado.
Na força dos compadrios.
Que, entre si, esgrimam por especulativos salários.
Autenticas máfias da criminalidade.
As quais, vão deixando o país na irracionalidade.
E na perda da nacionalidade.
Enquanto pelo mundo vão escondendo.
O auferido imerecido, em Portugal. Outrora país de prosperidade..
«»
Não há dinheiro nos bolsos de quem trabalha. A maior parte dele, vai para impostos. Para o pagamento das mordomias dos políticos. Dos políticos erros. Sempre cobertos pelas políticas imunidades. Para sustento próprio do trabalhador, pouco fica. Isto não é vida! Algo vai mal, com o prometido grito de igualdade. A onde resta Portugal. Esta gente tem que ser chamada à Justiça.

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