segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MEDALHAS

Homens de mil medalhas...
Latas de outras Pátrias.
Pagas a nacionais falhas.
Em atributos de párias.
Homens de mil caras.
E brutais taras.
Não são alvas nem negras.
São rostos sem regras.
São cruéis mascaras.
De indigentes galardoados.
À opressão dos seus pecados.
Galões de outros recados.
Do brilho das latas destes renegados.
Sobressaem os flagelados.
Pelos medalhadores martirizados.
Espadas no cerne da Nação manchadas.
Mais balia que há terra tivessem sido enxadas.
Artefactos de sustento.
Não ferro a saquear ao pobre o seu alimento.
Na vilania dos condecorados.
A sofrer o teu jugo rolam lagrimas de sangue inocente.
São mil as vagas de espuma avermelhada.
A trazerem à praia corpos de gente.
Pelas novas medalhas assassinada.
Universo de constante subir e descer de marés.
Aonde restam os universais altares.
Que deviam guindar as populações.
A melhores humanas condições.
Em todas as latitudes
E planetárias longitudes.
Latas de desiguais amplitudes.
E vergonhosas virtudes.
O tempo no seu movimentar
Mostra da lua as suas diferentes fases.
Mas o Céu, continua a alimentar
As universais bases.
Mas tu, medalha escarlate de tanto assassinar.
Na força de corrupto ovacionar.
Só fome e miséria infliges.
E toda a humanidade afliges.
Mas o sol, nosso caminhar.
Deixa-me adivinhar.
Que ainda à muito a queimar.
Assim, a melhores dias, continuo a teimar.
Mesmo entre os galardoados a diferenciar.
E em ruidoso mostrar de latas, a tentar silenciar.
Quem a Portugal estendeu a mão.
E com lealdade segurou no Luso timão.
Latas a espelhar criminosos véus.
No universo que é Deus!
Homens de mil bandeiras.
Sem nacionais fronteiras.
De rostos a fases camaleónicas.
Recordai as de ontem obras faraónicas.
Deixai de estiolar .
O real brilho è solar.
É de quem constrói à humana prosperidade.
Com convicta lealdade.
Medalhas no sangue enferrujadas.
Por Deus sereis esconjuradas.
O bem virá a lidar.
O tempo o virá consolidar.
No espaço que, nos continua a catequizar.
E a ajuizar.
Até um melhor aplaudir.
Já sem as latas do vergonhoso iludir.
Nem Deus! No mesmo instante.
Deu na terra o sol a toda a gente.
«»
A defesa nacional por principio, é um dever e obrigação de toda a Nação. Não deve a mesma, ser elaborada a interesses de grupos. Mas sim, ao todo da Nação. No entanto, a feitura de leis. É, como se tem vindo a ver, influenciada por interesses de toda a ordem: Pessoais, partidários, ideológicos e possivelmente até, por compromissos de ordem política entre partidos.
Se olharmos as leis, que legalizam as reformas em Portugal. È prova bastante, de que as leis, não são feitas a conferirem igualdade ao todo da Nação. Mas sim, proteccionistas de algumas classes, em prejuízo de outras.
As forças armadas, não devem ser aos governos. Porque os governos, nem sempre são a Nação. Mas as forças armadas, bem ou mal comandadas. São o sangue da Nação.
No entanto, as leis, às políticas reformas. São um saque às populações. Olhai as reformas dos assalariados políticos.

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