quinta-feira, 11 de março de 2010

EU

EU
Seguindo do meu eu, a sua vivência.
Percorro a simplicidade da minha existência.
Entre os eus, que o seu sonho vão percorrendo.
Como regato que para o oceano corre.
Mas no mar! Não morre!
Pois da serra, a água continua com sua veia cristalina.
Na construção de toda a universal sina.
Meu eu! Qual a tua perfeição?
E porque tanta aflição?
Eu, meu, qual a tua condição?
Neste todo de infinda contradição.
Aberto a infindos caminhos.
Uns repletos de espinhos.
E outros, de benfazejos carinhos.
Mas com o todo, o meu eu, é afim.
No saber, que para chegar ao fim.
O outros eus, tem que compreender.
Amar. E ao todo, de cada eu, corresponder.
Mesmo nas diferenças.
Que motivam infindas crenças.
E nos dão força para olhar o todo estrelado.
E a um Deus. Rezar ajoelhado.
Em lastima ou agradecimento.
Em função do vivido sentimento.
Meu, eu. De sofrimento.
Eu, meu. De contentamento.
Motivas a minha aparência.
És a abrangência da minha clarividência.
Meu, eu. A metamorfose, é em ti constante.
No acompanhar do todo errante.
Meu, eu. Com o todo deslumbrado.
Vivo admirado.
A olhar o Cerúleo iluminado.
Que guiará por caminho não minado.
O meu eu. Servidor
Do Divino Criador.
Eduardo Dinis Henriques

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