Para lá do meu Eu
Tempos! Quantos?
Aí... mil encantos!
De espaços abertos.
Nuvens de sons encobertos.
Calor e gelo de latitudes.
Ao sentido de todas as virtudes.
Espaço de formas e horizontes.
De fracos e valentes.
Mas todos! De crucifixo ou espada.
Sem que a ordem seja prestada.
Aplaudem a política matilha judicial.
Neste espaço... nem a todos circunstancial.
Ventos de tempos... a trazer lamentos.
De séculos de descobrimentos.
Continuo relógio de sentido âmago
Que a fome marca no estômago.
E a vista cega! Sem horizontes.
Neste novo cronometrar de espaço.
Que não dá tempo a um humano abraço.
Eduardo Dinis Henriques
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