quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CORPOS

CORPOS

O mundo é formado por portas continuas.
De formas nuas.
De miriades de elementos.
Que se vestem de sentimentos.
Para se mostrarem
E encontrarem.
Antes ou depois de qualquer curva.
Desta nem sempre estrada turva.
Que sem parado mundo.
Cresce a este universo profundo.
Em constante luto.
Mas nunca devoluto.
De formas há vida.
Que o todo dos elementos convida.
No turbilhão do eixo do tempo.
Sempre a abrir o espaço a novo campo.
Neste cósmico nascer de comuns traços.
Que pelos infindáveis universais espaços.
Vão estendendo os braços.
A universais abraços.
Até atingirem a essência universal.
A lagrima sem sal.
Que forma o todo da existência.
Da universal concomitante valência.
Eduardo Dinis Henriques




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