domingo, 29 de agosto de 2010

VIDA E MORTE

VIDA E MORTE

O mundo vai perdendo o seu encanto.
No esquecer do divino canto.
E o homem, ao Céu de mãos erguidas.
Grita as preces perdidas.
Neste silêncio assustador.
O abafado grito é confrangedor.
E corpos, com a morte já marcados.
Deambulam apavorados.
Entre o fogo dos horizontes.
Que caí, e se eleva, por todos os quadrantes.
Que rolam sem norte.
A vitoriar a morte.
Neste cair de gravidade.
Fervilha o sangue da humanidade.
E as vozes vão morrendo.
Enquanto o Céu, vai escurecendo.
Ao deflagrar do movimento.
Que detonará a explosão de novo nascimento.
Pelo todo da universal maternidade.
Que em concomitância com a cósmica idade.
Vai alargando o espaço do tempo.
Por mais vasto cósmico campo.
De ventos amenos.
E horizontes serenos.
Ao ressurgir de infindas estrelas.
Que no azul do cerúleo, brilham como velas.
A incentivar o homem a universais orações.
E Divinas aclamações.
Ajoelhado no seu pântano, já de águas mais calmas.
Ao crescer de novas Almas.
Eduardo Dinis Henriques





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