quinta-feira, 11 de junho de 2009

FILHOS DE TEU SANGUE


P
O
R
T
U
G
A
L





Portugal! Ainda Há filhos de teu sangue em todos os continentes. E lá do Céu, não tarda, virá nova benção. Para nos livra desta desgraça.
NAÇÂO
Nostálgica são as saudades
Do tempo das infelicidades?
Que a todos dava benignidades.
Numa Nação, de mais, e melhores igualdades.
Negar estas antigas possibilidades.
E reais verdades.
É postergar as autenticidades.
É negar, as de outrora nacionais realidades.
Nas de hoje infelicidades.
Cercado de tantas barbaridades.
E insidiosas falsidades.
Esqueço as afectuosidades.
Ao viver adulterinas facilidades.
Em levianas liberdades.
Que a todos, dá fatuidades.
Malignos anafados oposicionistas.
Quantas mentiras negativistas?
Ateaste às tuas indignas propostas?
Pestilência de derrotistas.
Tíbios! No vituperar altruístas.
Espeleólogos da truculência.
Sem a mínima clemência.
Fardados na demência.
Negais a clarividência.
De quem, ao mundo, foi providencia.
E, Portugal serviu com indulgência.
Olhai as caravelas... Na sua abrangência!
A língua de Camões... Ao mundo convergência.
Hoje voz da clemência.
No mundo da inocência.
Ainda hoje, hino, a quem tem nacional obediência.
Ebriedade de oportunistas.
Das abriladas militaristas.
São tristes as vossas conquistas.
Caminhais fedendo nas vossas pistas.
Catalizadores de prostitutas.
Drogados e vigaristas.
Tacitamente esclavagistas!
Infortúnio das Pátrias.
Internacionais párias.
Ignotos... Sem hinos nem doutrinas.
Sois a morte das Cinco Quinas.
Anódinos... Sem artes nem letras.
Sois o organograma das tretas.
Secassem às vossas mães as tetas.
Antes de vos parir, hediondos Parasitas.
A vossa liberdade é patente!
Na constituição que foi imperante.
E há Nação, fizeste vigente.
Doutores, nunca sereis lente!
Monocórdica e impenitente
Foi a vossa vida impudente.
Controversos esquerdistas.
Ininteligíveis direitistas.
Titubeantes centristas.
Políticos sem honradas conquistas.
Apocalípticos pessimistas.
À morte do orbe finalistas.
Na apoteose de abrilismos.
Apregoais falsos altruísmos.
E de bandidos para bandidos.
Sem honrados merecidos.
Enalteceis os vossos malignos feitos.
Enquanto, condecorais os vossos eleitos.
Só porque, são comparsas, aos vossos pleitos.
E a estes, pessoais granjeios.
Foi a Pátria vendida a forasteiros.
Senhores oportunistas estrangeiros!
Das embaixadas e consulados.
Das grandes Nações dos eldorados?
Quantos lanches, jantares e almoços?
Festejais a mais esfarrapados?
Em vistoso fausto... Quantos tratados?
A um mundo... Covil a mais danados.
Tétrica farsa de tarados.
Exploradores de povos, que viram a ser ignorados.
Armas de assassinos mercados.
Em vossas mangas... As garras, abertas aos fardos.
No armeiro, armam-se os dardos.
Não se vislumbram mãos, a produtivos arados.
Neste comando, de seres humanamente desirmanados.
Foram lançados os dados.
Saem à rua os terroristas.
Disfarçados em estadistas.
Por nações criminosas foram armados.
E aos seus interesses irmanados.
São legalizados.
Às duplicidades... Padeçam os infortunados.
À que, criar mais abandonados.
À fornalha de mais desgraçados.
Quantos juramentos alvissareiros?
E olhares cobiceiros?
Neste crescer de semíticos.
De hipócritas falsamente moralistas e pudicos.
Foram força aos novos políticos.
Na busca de mais dinheiros.
Os senhores dos traiçoeiros.
Com sistemas viciados.
Angariam associados.
Ao enchimento de seus mealheiros.
Entre os Lusos companheiros.
Que aos seus, não sejam, nacionais parceiros.
Predadores criminosos.
Insurreccionais sediciosos.
Exéquias... De séculos gloriosos.
Obreiros de no-gornios.
Sem nacionais preferíveis desígnios.
Apólogos dos ostracismos.
Criadores de fatídicos abismos.
Sois à Pátria, a causa de ruinosos cataclismos.
Em escabrosos tratados.
Só ao terrorismo prestados.
As mãos, a estranhos estendeste.
E logo, a Lusa Pátria perdeste.
Mas tão suja é a vossa traição.
Que, até mesmo, os senhores da terrorista maquinação.
As vossas mãos, receberam contrafeitos.
Envergonhados de tão nojentos feitos.
E céleres, a expurgar, obnóxios cumprimentos.
As mãos, lavaram em frenéticos ensaboamentos.
Para fugirem ao contagiado de tão nocivos comportamentos.
Estes homens, de tantos sujos internacionais movimentos.
Não eram apologistas de tão repulsivos contactos.
De sentir na pele, o tacto de tão ferinos actos.
Somente, tinham que distribuir os baralhos
E concluir os trabalhos.
Dos seus Pátrios interesses.
Para que a sua Nação, angariasse mais benesses.
Eram à sua Pátria, entre as outras, infiltrados.
Os Pilatos dos renegados.
Senhores de encontros macabros.
A fomentar a outros, Pátrios escombros.
Sem o peso da traição em seus ombros.
Terroristas bem treinados.
Cientes de seus trinados.
Nestes saberes amestrados.
Sabem aonde apanhar os fogueiros.
Para atear os fogos desordeiros.
Nas fogueiras de patéticos políticos chamamentos.
Que no favor a outros, Pátrios investimentos.
Devem ser chamados ao poleiro dos governantes.
Ao cadeirão dos mandantes.
Para, a internacionais conveniências.
Facilitarem estrangeiras ingerências.
Nas suas próprias Nações.
Desgraçados, Deus, no tempo, vos trará as devidas condenações.
Estes nacionais fazedores de rebelião.
Com coração de camaleão.
Pelos infiltrados angariadores.
São catados entre os nacionais caluniadores.
Desejosos de serem, políticos dominadores.
No ceio dos senhores nacionalmente descontentes.
Que também anseiam ser presidentes.
Mesmo sem, condutas nacionalmente relevantes.
Entre universitários letargos.
A fins amargos.
Paradoxalmente enfáticos.
Nos seus arrufos de políticos.
Doutores com ares de feiticeiros.
A apregoar sistemas milagreiros.
Com o ofertar do de ontem, amealhado honradamente.
Como se não fosse preciso trabalhar arduamente.
Para ter um Pátrio! Livre e independente!
Maquiavélicos enganadores de tanto imprudente.
Políticos dos maquiavelismos.
Dos Pátrios separatismos.
Todos eles... Aos cobres interesseiros.
Uma autentica mafia de arruaceiros.
Sem baptismo de Lusos guerreiros.
Estes falsos caracteres legalistas.
Com emproados ares de estadistas.
Contra as guerras, as suas soluções cantavam.
E melhores dias advogavam.
Mas, na sua tétrica administração.
Esta universal Nação.
Pátria dos Lusitanos.
Com vinte e cinco milhões de seres humanos.
Num dia, passou a dez milhões de humilhados.
Porque os restantes, foram mortos ou abandonados.
Pelos libertadores renegados.
Os seus democráticos direitos, foram escamoteados.
Por homens, sem Pátrias lealdades.
Sem humanas solidariedades.
Que em fingimento, gritaram igualdade.
Mas somente, criaram adversidade.
Mas todos estes pacifistas.
Assim que se viram, eleitos mandantes estadistas.
Como não eram, altruístas nem moralistas.
Depressa demonstraram, que não estavam para construir.
Mas sim, para obstruir.
A continuação da nacional construção.
Para assassinarem a Lusa instrução.
E tudo, o que tinha benigna nacional produção.
Era nacionalizado, retirado dos párias capitalistas.
E em uníssono, estes senhores, gritavam fascistas.
Hipócritas... Elitistas.
E na força, das leis militarmente mandatadas.
As ordens eram ditadas:
Força às barricadas.
De civis armados nas estradas.
Começaram as grandes caçadas.
Irmãos contra irmãos... Erguiam as espadas.
No trabalho... Já não havia camaradas.
Todos eram delatores das mascaradas.
Aos senhores das espingardas.
Aos senhores das fardas.
Os saneamentos, era força das brigadas.
Se a tua cara, não acompanhava as badaladas...
Vivias horas amarguradas.
Trabalhadores, em Comissões atabalhoadas...
Nas fabricas, ditavam as novas coordenadas
As engenharias, não eram ordenadas.
As produções, findavam mirradas.
E as terras putrefeitas.
Não tinham colheitas.
Quantas ordens à Pátria gritaste?
A quantos fartaste?
homens da morte.
Sem fé nem norte.
Recordai o Pátrio que negaste!
Olhai, o que criaste:
Em África, fome e mortandade.
Por todo o lado adversidade.
Debandada em gritaria aflitiva.
Inocente choro de criança, sem justiça punitiva.
Sangue derramado.
O Pátrio chão, tinge de encarnado.
Ombros estrelados.
A permitirem tantos enganados.
O caos, que mais cedo ou mais tarde, todos sofreram.
E com caríssimos dividendos pagaram.
Negro! É o Céu no continente.
A tormenta é iminente.
A tempestade do desemprego, surgirá fulminante.
As falências serão o grito reinante.
Choro de quem não tem sustento.
E vê o filho sem alimento.
Corpo da nacional desgraça.
De Deus, nunca terás Divina graça.
Criaste o teu maldito império da pacotilha.
Formaste a tua matilha
És o fim da tua filha.
A fome é tanta... Já não à peito.
Até os cães, notam o defeito.
Foi-lhes negado o direito.
A farejar no lixo... O seu sustento.
Hoje, no governo destes portentos.
Sem quaisquer talentos.
São os humanos... Sem faro... Nem jeito.
Mas por político defeito.
Forçados a catar nas lixeiras... O seu alimento.
Das mil liberdades...As prisões estão cheias.
De um êxtase místico... A empurrar para as veias.
Humanos circos... Luminares do vosso eclodir.
Os muros... Patibulares do vosso iludir.
Exânimes políticos... À sã mocidade foste o elidir.
No parlamento... As falas... São maledicência.
Banais ditos... Libidinosas bocas à incongruência.
De uma exiguidade que nos transporta à indecência.
Polémicas de pessoais corruptos envolvimentos.
Ou mexericos de envolvimentos em fraudulentos investimentos.
Abarca o cidadão em mil fobias.
Enquanto mãos nada tíbias.
Levam do contribuinte os míseros conseguidos.
Com sacrifícios nunca antes sofridos.
O País, nesta maligna força, resta marginalizado.
Nacionalmente inviabilizado.
Vai nas de Deus graças, ainda alguma independência vencendo.
E na, de alguma, ainda humana caridade vivendo.
O filho, que não é a Pátria... É um traidor ao universo.
Já mais, terá, humano verso.
Eduardo Dinis Henriques

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