quinta-feira, 4 de junho de 2009




São tantas as mutuas políticas insinuações. Mas ninguém vai preso. Todos continuam a receber os seus ordenados. Ordenados, de montantes muito superiores aos valores do salário mínimo. No entanto, o país, vai de mal a pior. Desemprego, Insegurança, Educação, Saúde e Etc. É o quotidiano de queixas, que se ouvem por todos os cantos. Perante estes factos, não seria bom, começarmos a levar em atenção as mutuas insinuações? E instaurar-mos processos validos de averiguação e consequente castigo. Ao criminoso ou ao insinuante. Talvez assim, os tambores não rufassem tanto. E as assimetrias não fossem tão latentes.


PEDRA

Pedra! O Padrão. Teu fragmento!
Dista no mundo a todo o horizonte.
É obra de quem foi chamamento.
Ao rumo de distante fonte.
Pedra! De Portugal chão!
Lembras a caravela do luso navegante.
Nau de universal comunhão!
Venceste o Adamastor gigante.
Não serás destruída!
Por quem grita falsa liberdade.
Tua epopeia! Outrora construída!
Com honra e dignidade!
É hoje, na boca de quem não tem nacionalidade.
Venal nulidade.
Pedra! Hoje, cantam as incompetências.
Os Títeres das nacionais falências.
Em cantares de políticas incongruências.
Os teus palácios, são hoje ocupados.
Pelos senhores de infindos pecados.
Mas o tempo, os dará chamados.
E pelos seus crimes serão condenados.
Pedra! Feita em sonhos de tantos amados.
Hoje, restas árido chão de desirmanados.
Mas, Pedra! mesmo na agonia.
Deste esmagar à nacionalidade.
Recorda! Ainda tens muito coração em sintonia.
E virá Quem, te erguerá de novo à de outrora dignidade.
Eduardo Dinis Henriques

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