segunda-feira, 8 de junho de 2009

CAMÕES




Camões! Hoje, em Portugal, somente há tristeza para cantar. Restamos perdidos em tétrico horizonte. E manietados a mais pequena pedra, que o sol, vai aquecendo. Nossa valia e ferramenta. No actual restar de prestação de serviços. De banhos a turistas.
Pobre Portugal. De valor, só lembranças. E meus olhos choram, ao ver castelos de antanho, sem armas a Portugal.




Vergonha
O universo em constante progresso.
A Portugal, na força de político retrocesso.
Tem dado pouco útil e benfazejo sucesso.
Na incultura da actual política adversidade.
Grassa a promiscuidade.
Numa política sem dignidade.
Meu Deus! Não terão estes homens sentimentos?
Não vêem que a Nação, com eles, sofre mil tormentos.
Como é que estes politiqueiros.
Que em seus discursos, mais parecem vulgares arruaceiros.
Têm a lata, e pouca vergonha, de comerem do poleiro.
Gente de caracter fuleiro.
Delatores de insinuações escabrosas.
De indignas comuns prosas.
Não terá esta gente sensibilidade?
E numa réstia de honestidade.
Reconhecerem que não são prestados.
Nem pelo povo votados.
Com tanta política incongruência.
Sois das urnas a falência.
Acabareis com a democrática vigência.
Por comprovada indecência.
Só fomentais abstenções.
E políticas inúteis contradições.
Eduardo Dinis Henriques


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