sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Estagnamos! Mas os bêbados, são muitos e cada vez mais novos.


É costume ouvir-se que, Salazar, dizia que, beber vinho, dava trabalho a um milhão de portugueses.
Mas hoje, segundo algumas fontes da actual informação pública, Portugal, em 2008, tem cerca de um milhão de alcoólicos. Fazem parte desta estatística, jovens de ambos os sexos, com menos de dezoito anos.
Salazar faleceu em 1970. Já lá vão trinta e oito anos. Quem é, que agora, alcooliza a juventude portuguesa?


CANTO

Meus males eu canto
Ao ver tanta miséria.
Neste país, hoje apedrejado.
E com tanto inocente em pranto.
Porque à Nação, teve vida séria
E por ela era desejado.
Triste destino.
De um todo arruinado.
Por filhos sem dedicação.
Geração sem tino.
O caminho deixa minado
À sucessão desta universal Nação.
Nefasto esgar de liberdade.
Levaste-nos a baixo do Europeu mais pobre.
Na tua nociva politica jurisdição
Repleta de maldade
E isenta de sentimento nobre.
Mas, assoberbada de traição.
Meu Deus, a ti ergo as mãos
E por Portugal suplico.
Livra-nos destes malditos.
Que não são humanos! Nem lusos irmãos.
São sim, políticos de fraseado apócrifo e bélico
Em seus suspeitos políticos ditos.
Politiqueiros que, em pessoal proveito
O ouro de outrora sonegaram.
A Alma Lusa negaram.
Assim, como o nacional leito
Truculentamente desrespeitaram
E desapiedadamente aniquilaram.
Usurpadores do descaminho.
Fazedores de desgraça.
Por pessoal rivalidade.
Vilipendiaram o luso ninho.
O qual, resta sem graça
Nem moralidade.
Doutores a todos, azaradamente politiqueiros.
Desgraçadamente enriquecidos
No grito à nacional desventura.
Canudos provindos de improlíficos chiqueiros.
Pelo infausto, nunca sereis esquecidos.
Mesmo depois da vossa politiqueira tortura.
Políticos satânicos com vozes ao separatismo.
Dado à vossa sevícia, sempre vence a asneira.
E na irmanada incompetência, clama-se ao interesse publico.
Para atenuar e ultrapassar o abismo
Da vossa infernal, parcial e elitista peneira.
A qual, só colhe o oportunista igualmente diabólico.
Predadores da bisbilhotice.
Sois a escória da raça humana
A negação do nacional Padrão.
Em vos, impera a idiotice.
A qual irmana
Com a vossa condição de ignóbil malandrão.
Viveis a concretizar eleições.
Mas são os da vossa escória.
Que, das mesmas desacreditam
Se contraditórias são as votações
Ao expoente das pessoais glórias.
Que, os partidarismos ditam.
Segundo a opinião de vencidos candidatos.
Antes das eleições são os eleitorais jogos feitos.
Por quem, aos mesmos se manifesta atempadamente.
Serão ditos de derrelicto? Ou simples boatos?
Ou na realidade, não à em Portugal, democrático pleito?
Que defina o escrutínio cabalmente.
Fazeis vida de milionários.
Determinais as leis às vossas reformas e ordenados.
Tendes carro e cartões de credito.
Sois à população os maiores usurários.
Da Nação, filhos danados.
Oh! Parto maldito!
Viveis na politica imunidade.
Enquanto o desgraçado por migalhas é agrilhoado
Na lei da vossa crueldade.
Nojenta impunidade!
Deus, na sua infinita bondade, não dará por perdoado
O crime da vossa perniciosa maldade.
Antes do vosso infecundo nascimento.
Éramos o estremo atlântico da Europa.
Hoje, somos o cu de uma Europa discriminatória
Na vontade do vosso improlífico merecimento
E na força da abrilesca tropa.
Que, pelo negativo, macula a nacional história.
Senhores das leis e das politicas nacionais.
Reparai como a maioria dos portugueses hoje vegetam.
Para pagar a crise por vos instituída
Em politicas orçamentais irracionais.
Que os mais pobres deste país, mesmo oprimidos, tanto vetam.
Enquanto a Pátria dão por roubada e destruída.
Liberdade de miséria.
Todos falam, mas nada se ouve, neste país do inferno.
Tudo é estrondo à cobiça do que ainda resta.
Nesta politica de tanta e adulterina léria.
Oh! artificioso e espalhafatoso Averno.
Desta politiquice que anda sempre em festa.
Doutores da treta!
Sois a cara do actual desemprego
A face visível da destruição!
Sois a capa preta
De repugnante carrego
E terrível maldição.
Portugueses, seremos hoje um estado de direito?
Ou uma republica de sucessão ideológica?
Onde os políticos a seu contento se revezam
Sem qualquer conceito
Nem politica lógica.
Enquanto o pátrio enfezam.
Doutores, neste libertado estado.
Onde resta e coadjuva a justiça?
Serão hoje os tribunais lendas da rusticidade?
Será que, o legalismo não mais é prestado?
E visto pelos doutos como instrumento de forma castiça?
Nesta vivência politica de abominável atrocidade.
Choro a Deus o minha tristeza.
A Deus rezo a minha aflição.
Genuflectindo em pranto a Deus elevo a minha oração.
Senhor livrai-nos desta incerteza.
Dá-nos uma melhor filiação.
Que sinta Portugal e o mundo com humano coração.

Eduardo Dinis Henriques


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