terça-feira, 4 de novembro de 2008

OS HOMENS SEM CORAGEM NÃO CRESCEM


O Mundo que trilhamos, está a ser injusto com a humanidade. É forçoso alterar o sistema e responsabilizar os políticos. E que os mesmos, sejam punidos em processo civil e criminal, por terem permitido a catastrófica poluição do planeta. Alterando assim, com graves prejuízos para todos as naturais condições do universal sistema planetário.



ARRAIAL ELEITORAL

Entre os calados
De seu mundo ralados.
Vivem os votantes.
Autênticos mutantes!
Freneticamente hilariantes.
Viventes rastejantes sem coração
Nem oração.
Cata ventos
De bifrontes lamentos.
Há também no aglomerado os abstencionistas.
Fartos dos títeres exibicionistas.
Há de tudo, neste corrupio fantasmagórico
De Pátrio sentido metafórico.
A este festivo alegórico.
Rufa a musicaria seu som meteórico.
Os andróides ao poleiro, entram com sorrisos e afectos.
E palavreado de promitentes intelectos.
Mãos cheias de papeis e panfletos.
Mais os cordões de amuletos.
Bandeiras multicolores
O vento desfralda no espírito dos licores.
A discursos cantares e palhaçadas.
Todos querem subir às paliçadas.
Há matronas reboludas a rebolar
De carnudos peitos a pular.
Há calcinhas curtas nas bundas
Nestas politicas imundas.
Há um sem fim de esgrimistas.
Todos falsos seminaristas.
Consultam-se feiticeiros.
Prometem-se alvíssaras aos companheiros.
À encontrões e chapadas
Entre apertões e patadas.
Há oferendas com dizeres pintalgados
Mais tarde negados.
À mãos que se apertam.
Pois o voto despertam.
À lábios a beijocar.
À gaitas e trombones a tocar.
Aparecem acrobatas
E as rastejantes baratas
Com o palavrão nas matracas
À cobiça das patacas.
Saltaricam em redor os saltimbancos
Assim como os senhores dos bancos.
Todo o mundo busca os tesouros
Dos heróicos lusitanos louros.
Declamam filósofos e poetas
A gritar as suas tretas.
Aclamam-se ideologias
Sem nenhumas metodologias.
Surgem leninistas.
Aparecem direitistas.
Sem faltarem os centristas.
Assim como, muitos mais istas!
Mas raríssimos são os estadistas.
Todos gritam por seus valores.
Mas, são todos uns estupores.
Em busca de poleiro altaneiro.
Que, lhes permita viver longe do atoleiro.
Do qual, o politico da abrilada foi obreiro.
Oh ! crise de tantas desgraças!
Hoje! Até já imigram as traças!
Neste país que vive mil pavores.
Pois, à Pátria já não à favores.
À sim moral fraqueza!
Todos correm pela pessoal riqueza
Sem o mínimo de franqueza.
Nesta corrida de renegados e apátridas.
Embandeiram os senhores de dividas contraídas.
Os quais, aplaudem a traiçoeira facada.
Acometida a esta Pátria em nefasta derrocada.
A este aplauso, com futurismos oportunistas
Aparecem os comentadores e avalistas.
O compadre jornalista
E o sapiente analista.
Conjecturam-se provisões
De insanas ilusões.
Pois todos são descrentes
Às estimativas irreverentes.
Desconsideradas e repudiadas são as estatísticas.
Nestas politicas de promessas que restam estáticas.
A este espectáculo
De erário vinculo.
Não faltam os sectários
No garimpo de substanciosos salários.
Ao mesmo, surgem os amigos convenientes.
A gritar, pelos cujos iminentes.
Pois aguardam a contribuição
De rentável atribuição.
A qual, será na carga fiscal diluída.
O povo, que pague a crise, nestas politicas instituída.
Assim, segue o arraial nesta terrinha.
Que, com tanto politico definha.
Pois nenhum canta a verdade.
Nem fala com lealdade.
Nesta politica carnavalesca.
Democraticamente grotesca.
É um sem fim de musica pimba.
Que, as improlíficas cabeças nimba.
Com a fome, já é delgada a cintura
Mas o cadáver, já não sente a mortal tontura.
Segue embalado a assassina sedução.
Nestas politicas de burlesca alocução.
Continua a gritaria a chafurdar na abrilada.
A qual, ao país foi nefasta cilada.
E à Nação, mão da desertificação.
Sem mais Pátria filiação.
Oh! triste artigo. Que, igualar quiseste.
O homem que a farda veste.
Eduardo Dinis Henriques



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