sexta-feira, 14 de novembro de 2008

COMO NUNCA PORTUGAL IMIGRA

Como nunca, eles partem em demanda da côdea que a nação lhes nega.
Na actual situação, sem humana condição. Metade de uma freguesia é forçada a imigrar.





NOITE SEM BANDEIRA


Caminhar tortuoso
E monstruoso.
É o viver do cobiçoso.
O alheio ambiciona.
Mas, é preguiçoso!
Na indolência, só o mal ovaciona.
Espera de ganhar com o de outros trabalho.
O sustento e ganho, sem sair de cómodo agasalho.
Nefando inaudito!
Maldito nasceste.
Neste mundo bendito.
Mas, nada de bem fizeste.
Funesto parto!
De quem nasce para invejar
E com nada fica farto.
E na cegueira de tão pecaminoso pecado.
Esquece o luso heróico velejar.
De quem ao mundo, abriu mundos!
E o universal cordão parental.
Até ao confins mais profundos.
Nascimento plangente!
De quem na inveja não chega a ser gente.
Nem aos seus lega o humano recado
Do respeito pela Pátria e seu semelhante.
Miserável! É a vivência.
Destes atrabiliários sem humana valência
Nem digno semblante.
Que, se regem pela mentira e violência.
E, em trágica demência.
Ultrajam quem tudo fez na defesa do nacional património.
Lutando com coragem contra o insaciável e tinhoso demónio.
Que, em aziago dia, constrói uma ponte em nome da liberdade.
A qual, à muito servia a utilitária proximidade.
E, garantia as comuns acessibilidades com maior facilidade.
Liberdade que deserdou os trabalhadores.
Arruinou e vilipendiou os verdadeiros empresários.
Que, por Portugal eram batalhadores.
Não assalariados a financiamentos. Nem falsários!
Diabo! invejas quem trabalha ao bem e comum merecimento.
Quem contigo se associa, vive terrível pandemónio.
E maléfico padecimento.
Noite sem estrelas nem bandeira.
Demónios à solta.
Em mascarada e vergonhosa revolta.
Desmoronar de fronteira.
Azarado dia. Não mais o sol teve nascimento.
Ás gentes que, sempre ergueram as mãos ao firmamento.
E ao Portugal, Português! Estão com Pátrio sentimento.
Sombrio crepúsculo caiu em Portugal continental.
Advindo dos movimentos abrilescos.
E de seus políticos grotescos.
Terá sido processo instrumental?
Não! Nem foi acidental!
Pois os ventos rápido alastraram
E friamente o desprotegido mataram.
Seguindo o processo planeado.
Antecipadamente pelo demo delineado.
Vil ânsia de usurpar o de outros construtivo.
E, tal era a voraz sofreguidão
E gáudio destrutivo.
Que, logo estes belzebus mostraram
A força da sua podridão.
A qual, arrastou à total escuridão
Todo o Português território.
Desde Guimarães, ao mais longínquo luso promontório.
Devassos! Ao verso não mostraram gratidão.
Esta gente, não merece humana certidão.
Noite de tenebrosidade.
Negra calamidade.
Armas descontroladas.
Movimentos sem ideais
A nada leais.
Almas alarmadas
Com mãos armadas.
Generais a dormir ou escondidos?
Talvez até perdidos?
Quem sabe se das estrelas arrependidos?
Anões de outra causa.
À farda e ao pingalim deram pausa.
Esbirros de muralhas em decadência.
Ideólogos sem eloquência.
Risos e gritos.
Quantos malditos.
Lagartas no asfalto
Em florido festival de combatividade.
Prontas ao nacional assalto.
Quanta insensibilidade.
Terá sido a diferença estrutural da patente?
Os cobres do ordenado?
O medo da catanada?
Parte latente
Neste litígio desordenado?
Causador em Portugal da sua noite mais negra e danada.
Que o tempo, em melhor saber, dará por condenada!
Teatro de Marionetas.
Com flores que agoiram cemitério.
Escabroso mistério
De internacionais baionetas.
Loucura em truculência
Sem divina indulgencia.
Internacional barbaridade.
A todos, armará nefastas ciladas.
Na vindoura nacional precariedade.
De emprego, segurança social e governamental estabilidade.
Noite negra de gentes falhadas.
Na vossa infernal politica, o fogo ateais
Ao alicerce de todas as instituições.
Os governos que esta madrasta noite fomentou.
E a interesseira traição alimentou.
São professos em patrocinar interesses instalados.
Que, na politica impunidade restam acomodados.
E como, a nada de bem, estes governos são achados.
Em Portugal instalou-se a insegurança.
Perdeu-se a moral e o respeito.
Só a fé em Deus, mantêm a esperança.
Que Portugal, venha de novo a tomar jeito.
Noite sem visibilidade e agourada.
Sanguinolenta e longa estrada.
Convosco como mandantes, só o pobre tem obrigações.
É ele que paga as crises das vossas nacionais traições.
Enquanto o país vive de administrativas corrupções.
Na hipócrita e vigente ditadura politica do nepotismo.
Encoberta em discursos irreais.
Os quais, nos vão fazendo cair em negro e profundo abismo.
De importadas regras e normas.
Para novas politicas opções.
De politiqueiras ordens e formas.
Fantasiadas com promessas de liberdade.
Agrilhoada com as nossas armas
À imperante falsidade.
Utopias aladas
De monstros aflitos.
Homens de nenhures!
Cheios de mesquinhos conflitos
A procura de lugares ministeriais.
É negra a vossa história!
Fazedores de politica inglória.
Não passais de açambarcadores de bens materiais.
Em altaneiras plataformas salariais.
E reformas senhorias.
Sois senhores adoutorados.
E senhores engenheirados.
Pelas faculdades encanudados.
Mas, findais politiqueiros, pelos partidos industrializados.
E, pelos povos e história desprezados!
Tendes cursos e discursais.
Para outros engenheirados.
Assim como, para outros adoutorados.
Que da politica saem endinheirados!
Mas, por mais que cursais.
Nem os vossos pares.
Senhores dos mesmos ares.
Conseguem discernir o conteúdo de vossos falares.
Tristeza de tão medíocres escolares.
Que nem na língua pátria se conseguem compreender.
E fazer concretamente entender.
Noite por Lúcifer sonhada.
Restaras na história sempre envergonhada!
Foste o rastilho do vitupério.
O desmoronar do Luso Império.
O despovoar da portuguesa criação.
O carrasco da nacional nação!
Noite de negro sombreado.
Por ti, o fogo foi ateado.
Contigo regressam os deportados.
Que, do país andavam afastados.
E logo, começam as barricadas às politicas disputas.
Enquanto se fazem as malas aos novos banidos.
Que não reconhecem as impostas politicas condutas.
E pelos novos mandantes são temidos.
É um autentico rega bofe, em cidades, vilas e aldeias.
Os governos são como os ventos.
Tão depressa mudam de quadrante.
Como de suaves brisas a tormentosos e violentos.
No seu caminhar errante.
E a este governar inconstante.
À greves e manifestações.
Até militares revoluções
Andam na rua com seus canhões.
Todos querem melhores quinhões.
Nesta desorganização e desgoverno.
Vive Portugal um inferno.
São muitas as politicas teias.
Toda a gente, impõe novas ideias.
À que sanear o administrativo.
Extorquir o proprietário.
Ocupar tudo o que tenha abastança
Até à gota final da matança.
Destruir tudo o que é produtivo.
Sacar ao milionário.
Esta, era a ordem estatutário do contestatário.
Que politicamente se queria albergar
Para a sua fortuna alargar.
E da riqueza nacional desfruir
E compulsivamente destruir.
A esta obnóxia partidária maquinação.
À que aparelhar a governação.
A tanto, novos estatutos são formulados
E publicamente editados.
São tantas as leis constituídas.
E tantas as benesses cedidas.
Que, as maquinas do DR não tem paragem.
São da revolução a destrutiva imagem.
Noite sem dia, viver plangente.
De gente triste e doente.
Noite que o mal criaste.
E sinistramente chegaste
Para o pobre empobreceres
Na tua brutal carga de impostos
Sem administrativamente os mereceres.
Contigo o viver tem abissais opostos.
A uns, subsidias e facultas.
A outros, na miséria ocultas
E sob carregas com inumanas exigências.
Negando estruturais abrangências.
Para tanto, crias as tuas leis, que mandas infligir
Ao desgraçado que tem que trabalhar
Para alem das suas possibilidades.
Sem nada amealhar.
Pois os parcos ganhos obtidos.
Com muito suor sangue e trabalhos.
Apôs inúmeras canseiras e dificuldades.
Em impostos são convertidos.
Por ti, noite de satânicos atalhos.
De falsas liberdades.
E impossibilitadas igualdades.
Advindas das tuas politicas bifrontes
E mutantes.
Que Portugal, começam a afligir.
Nas suas muitas diversas ideologias.
Que, ao processo serve de alegorias.
E fantasmagóricas demagogias.
Berradas e alteradas a cada segundo de sobrevivência.
Que, te permite a permanência
No poleiro autoritário do estado.
Sem que surjam ao pobre, quais queres melhorias.
Politiqueiros sem memória.
Sem feito prestado
Nem história.
Que, ao passo dia a dia arvoram.
Trajados para as alienadas orgias
De compadrios partidaristas.
Aonde tudo devoram.
Enquanto de partido para partido contendem.
E pessoalmente se ofendem.
Mas, não à duelo, nem dissidência.
Todos querem é lapidar o tesouro nacional.
Brutal politica irracional.
Noite da decadência.
Pariste políticos que o bem minaram.
Ideólogos que tudo arruinaram
Em nome da igualdade.
Noite da maldade.
Foste o ventre de políticos que, a Nação nunca amaram.
Por isso, a paridade, resta cada vez mais distante.
Tudo é individualista e inconstante.
Em busca do seu bastante.
O pobre, ganhou o estatuto de paupérrimo.
E a politica, continua a depaupera-lo de modo acérrimo
A todo o instante.
Luso Cidadão!
De Português Coração.
Com esta noite não te mistures.
Nem nesta insensatez te aventures.
Pois a noite, continua a mostrar a sua obscuridade.
E a reflectir-se na nacional actividade.
Assim, seguindo da noite a malfadada pratica.
O país, vive sem justiça em hedionda ilegalidade.
Temos com a malnascida noite, uma engrenagem burocrática.
Que, por maléficos interesses resta estática.
Mas, para quem vive da corrupção, a maquina é perfeita.
Permite ao corrupto, publico ou não, proliferar.
Entre o estado e o privado. Membros da noite e mesma ceita.
Que, tudo tentam dificultar e onerar.
Para ensacarem os cobres
Dos desprotegidos pobres.
Os quais, arduamente, têm que mourejar
Sem qualquer liberdade
Nesta servil desigualdade.
Castigo que, nem ao inimigo se deve desejar.
Se o viver desta abominável noite é democratismo?
Opto pela incoerência do fanatismo.
Pois ainda, não concebo a possibilidade da teocracia.
Neste planeta que o universo agracia.
O homem, infelizmente.
Motivado no seu mal, não vencido, e inveja.
Sem que, no tempo, o mal anteveja.
Caminha no planeta como um demente
Muito longe do patamar das divindades.
Ainda vive a senda dos proselitismos.
Do egoísmo, falso orgulho e desvirtuado partidarismo.
Mero trampolim ao enriquecimento individualista.
Atitude que cerceia na vida a sua planetária essência realista.
Mas não creio que a democracia.
Seja a politica pela noite decretada.
Politica porca. De mãos sujas, embuçadas em nojenta diplomacia.
Pois antevejo a democracia como uma politica mais clara e ajustada.
Noite! O sol! Continua no firmamento!
E há sempre o humano chamamento.
E DEUS, fará o final julgamento!
Eduardo Dinis Henriques



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