domingo, 23 de dezembro de 2012

LABUTA O DESERDADO

Trabalho e mais trabalho. Quanto eu ando por trabalho. Mas como não há trabalho! Falta-me um padrinho para me dar emprego. Mas eu, só sei trabalhar. De emprego, nada percebo. Nem destas políticas. E nem gosto de ver o mato, que com estas políticas, nas portuguesas terras vai crescendo. Devido a tanto político emprego. Tanto emprego de compadrio. Somente feito a salários, reformas e altas indemnizações.

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LABUTA O DESERDADO
Anda o homem recrutado
A este fado sem saudade.
Caminhando acorrentado
À política maldade.
Ó que miséria desgraçada.
O homem, já não tem hino nem bandeira.
E a vida, com a penúria ameaçada.
Esvai-se derradeira.
Na fatídica liberdade
Desta gente sem nacional fronteira
Nem patriótica fidelidade.
Ò que mundo enganoso
Fomenta esta política ruinosa.
Em seu administrar danoso
De governação venenosa.
Neste andar desacreditado
Labuta o homem deserdado.
De tudo o que ao mundo foi prestado.
E com heroísmo desvendado.
Hoje, em nação sem nacionalidade.
Gritam-se no parlamento infindas acusações
Em constante constar de imoralidade.
Mas no meio de tanta sujeira, não se vislumbram Soluções.
No entanto, o político vai enriquecendo
Mesmo sem labuta que há Nação seja útil.
Enquanto o trabalhador vai empobrecendo
Na mesquinhez desta política fútil.
E assim, defraudando ideológicas confissões.
Andam os políticos aos encontrões.
Nas partidárias procissões
Cantadas até ao altar dos políticos patrões.
Que em vergonhosas políticas missões.
Como nunca são avaros ladrões.
Eduardo Dinis Henriques

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