quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

CANTOS A PORTUGAL

Portugal vai morrendo asfixiado em políticas espúrias. No colorido folclore de bandeiras esvoaçadas à criação de miséria. No sopro dos gritos a partidarismos. No proteccionismo de compadrios políticos. Neste esvoaçar e gritaria Neste contubérnio de maquiavélicas forças políticas. Desde 1974, não se faz política a Portugal.

Portugueses! Se queremos voltar a ser alguém no mundo. Temos que votar em políticos a Portugal. Temos que ter uma ideia a Portugal! Com políticos a pensar Portugal dentro e fora de portas! Políticos e Povo Conscientes da honra e valor da Portugalidade. Temos que saber de onde nascemos, Quem somos. E para onde queremos ir. Temos que honrar o passado. Trabalhar no presente a construir um futuro melhor.
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CANTOS
Lírios, rosas ou cravos.
Amores e agravos.
Flores deslumbrantes.
Em sonhos de tantos amantes.
Aromas de infindos ninhos.
Algumas pedúnculos cravados de espinhos.
Ao destruir de construtivos sonhos.
Paleta de múltiplas cores.
Ao celeste perenes odores.
Bálsamo aos sofredores.
Pétalas ao amor dos apaixonados.
Lágrimas dos desirmanados.
Ofertas aos santificados.
Derradeira coroa dos que foram amados.
E até crucificados.
Verdes campos de menino.
Aos egrégios canto meu hino.
Áridos baldios por falta de tino.
Negro floreado destino.
Sem Nação nem parlamento.
Que a Portugal tenha construtivo sentimento.
Trombeteiros deste aleivoso floreado.
Que só quereis o de outrora amealhado.
Humanizai por um momento.
Olhai os campos sem produção nem movimento.
O baloiçar no mar de mil bandeiras.
Mas já não são portuguesas! Nem a Portugal obreiras!
São bandeiras que as flores ergueram à exploração das nossas canseiras.
Nesta ruína as armas floridas, calaram as ceifeiras.
Pararam as debulhadeiras.
Mas atearam destrutivas fogueiras.
Enferrujaram as fabricas mas abriram barricadas.
Enquanto se engalanavam estrelas às braçadas.
Regaço milagreiro.

Aonde resta teu celeiro?

São estas flores senhor.

Da traição o penhor.

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