quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CADA VEZ PIORES

Venho neste escrito com a singeleza de uma testemunha. À qual, o acaso da vida a fez aparecer ao mundo. Por estes conturbados tempos. Sem políticos e pouca gente às suas Nações. E como ser humano, sinto-me na obrigação de escrever o que me vai na alma. Embora a minha pena, não tenha a bastante erudição para saber descrever o tanto dos males com que actualmente as corruptas e imprestáveis políticas afectam a humanidade.
Não sou faccioso nem tenho pretensão a escritor. Nem vivo com a ânsia do mando. Mas desejo para a humanidade um mundo aonde todos reconheçam e respeitem o incomensurável valor da vida humana.
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CADA VEZ PIORES
Como negras sombras da história.
Estes políticos de fraca memória.
Que enchem a pança às custas de quem trabalha.
De quem por magro cibo de pão batalha.
Negam a história gloriosa.
A esteira briosa.
Que à Lusa bandeira
Alargou a nacional fronteira
Por todo o planetário mundo.
Depois de navegarem o mar profundo
E darem ao mundo o conhecimento
De todo o seu planetário valimento.
Conquista feita com homens de vontade.
Sem medo ao desconhecido. Nem da oceânica tempestade.
Tanta era a coragem e determinação.
E o desejo de ver grande a sua Nação.
Que a esta epopeia o mar não foi bastante!
Ao Luso navegante.
E nas ondas do mar ao tenebroso encontro.
É vencido o mostro.
O mítico Admastor do cabo das tormentas.
Homens e naus. Lágrimas sangrentas.
Ao saber do mundo quantas amarguras.
E quantas mãos erguidas às Divinas venturas.
Credos e mais orações.
Mil petições.
Em promessas de procissões.
A ecoar do convés ao realizar das Lusas marítimas missões.
Em terra erguem-se monumentos.
A Deus, os sentidos agradecimentos.
Mar e rochedos.
Quantos medos.
E quanta coragem!
Ao rumo desta marítima viagem.
No levar de vencida todas as oceânicas labutas.
Até se aclamarem os mares aos Lusos argonautas.
Que em rudimentares caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Abrem ao mundo os mares!
A difundirem por todo o planeta os seus saberes.
A abrirem a todos os planetários continentes.
E a juntarem as suas gentes.
Mas por mais que se ergam braços a melhor construção.
Sempre surgem as mentes da obstrução.
A sombra do obscurantismo.
A criar no mundo trágico abismo.
Negras sombras que até o mal assombram.
E só com! E para o diabo! Do pobre cobram.
Em políticas artificiosas.
E facciosas.
A incitar à maledicência.
Em demanda de violência.
Ideologias e mais ideologias que os pobres vão sangrando.
E politicamente martirizando.
Por falta de homens que a elas sejam com honestidade.
Que as mesmas sigam com verdade.
Fatídica corja política. Arrais da morte.
Sem Pátrio norte.
Por tempo eterno
Apodrecereis no inferno.
Em penitencia do crime de negação da Nação.
Desonra das heróicas espadas da fundação.
O tempo, vos fará pagar a maldição.
E vos castigará com a devida punição.
Do todo nacional que em falseadas intrigas desonraram.
Das assimetrias sociais que criaram.
Para encherem a política pança.
Cerceando às populações qualquer tipo de esperança.
Mas infligindo-lhes pesadas administrativas obrigações.
Impostos e mais impostos. Para fazer frente às especulações.
De económicas crises fomentadas por políticas corrupções.
Ou permitidas pela mediocridade de quem se guinda às administrações.
Das assim, exploradas e empobrecidas Nações.
Depois da gritaria de uma política de igualdade.
E liberdade.
Farsantes! Pelo todo sereis castigados.
E pela história sereis sempre com desprezo recordados.
E quem come do vosso criminosamente amealhado.
Também não será perdoado.
Filhos e netos! Que comem do mesmo entesourado.
Também terão um fim amargurado.
Portugal! Porque pariste estes pecadores?
Estes falsos oradores.
De espúrias tretas.
Que como nunca sugam nas políticas tetas.
Num todo de compadrios, corrupções e anarquias.
Criadas na força das instituídas políticas oligarquias.
Que logo a si! Instituíram rápidas e milionárias reformas vitalícias.
Ultimamente debochadas em publicas noticias.
Aonde ficou a equidade?
A moralidade?
Neste político pântano. Aonde só o político parece ser gente.
Na força da sua lei que fazem vigente.
E o restante da população, escravo pagante.
Destes políticos sem qualquer política de nacional garante.
Eduardo Dinis Henriques

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