sexta-feira, 27 de agosto de 2010

POLÍTICA ACOMODAÇÃO

POLÍTICA ACOMODAÇÃO

De fraudulenta especulação em especulações.
Só possíveis com a corrupção das políticas administrações.
Rola o mundo descontrolado.
Com fome por todo o lado.
Neste cambalear, Portugal! Afunda-se em politiquice.
E aliada consequente vigarice.
Com a sua política a desculpar-se.
E a lamentar-se.
Da crise que assola o mundo da finança.
Mas sempre a pedir confiança.
Em frenéticos gritos de partidarismos.
E de ingovernáveis sectarismos.
Vai culpando o exterior.
Dos pecados do seu interior.
Das mazelas das entranhas.
Podres de tantas políticas manhas.
Artilhas aos políticos proteccionismos.
E políticos elitismos.
Que assim, vão fomentando abissais fossos sociais.
Na força e imoralidade destas políticas criminais.
Nesta política escandaleira.
Não se vislumbra mão obreira.
Gente capaz de sanar os conflitos.
Motivadores de tantos aflitos.
Que nestas políticas vivências.
Vão perdendo as suas existências.
E vendo as suas fronteiras violadas.
Na acomodação de políticas, criminosamente planeadas.
Mas já diziam os Romanos!
Da sua glória ufanos.
Lá, para os lados do atlântico.
Há um povo místico!
Que não se governa, nem se deixa dominar.
Livre e feliz, vive a opinar.
Entre o mar e a terra.
E a procurar a paz, não foge da guerra.
Sonha com o mundo.
A olhar para o mar profundo.
Advinha um Império.
Para lá do salgado mistério.
Povo estranho e sonhador.
Ao seu querer, dominador.
Sempre contente e descontente.
É esta portuguesa gente.
Sempre a lamuriar-se.
E sempre a injuriar-se.
Vai vivendo a sua existência.
Acomodando-se à mandante valência.
Que muitas vezes, sem ser estado.
Vai comendo do antigamente conquistado.
Meu Deus! Quanta ignorância.
Vai aniquilando a Portuguesa independência.
E levando a sua gente a uma acomodação.
De negativa política governação.
Eduardo Dinis Henriques







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