sábado, 28 de agosto de 2010

SEM LUZ NEM BRILHO

SEM LUZ NEM BRILHO

No caminho que se trilha.
Nem o ouro já brilha.
Mas os sapos são lustrosos.
E como nunca. Untuosos!
Até parecem pirilampos.
A luzir por entre os seus pantanosos campos.
Com o resto da bicharada atolada.
Entre as políticas flores da abrilada.
Que sem matriz nem raízes.
Nem pátrio juizes.
Se vão floreando na desgraça.
De um povo, que vai perdendo a sua raça.
Esquecendo os Lusíadas.
Para viverem no infortúnio das Abriladas
Eduardo Dinis Henriques


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