quarta-feira, 9 de junho de 2010

Em PORTUGAL só se trabalha para os políticos

Em Portugal, somente se trabalha para os políticos. Olhai para os ordenados, reformas e mais regalias que esses senhores auferem.
Olhai para a praça automóvel. E também para o pessoal: Secretários, subsecretários, conselheiros, guarda-costas e mais um sem fim de custos a mordomias. Que quem trabalha, tem que pagar.
As exorbitantes somas, com que, se subsidiam os partidos políticos.
Agora triste e doente. Olha para as urgências dos hospitais: Vês lá algum político?
Mas podes constatar o seguinte: Uma simples doença, com dinheiro, no privado, pode ser tratada numa semana. Ou até em menos tempo. Mas num hospital, só para uma consulta de especialidade tens que esperar e esperar.
Na justiça, então esquece. A balança à muito enferrujou.
Mas o trabalhador, em total incongruência continua a pagar para quem contribui, permite ou fomenta esta calamitosa assimetria social.

Paga otário!
A quem te canta o conto do vigário.
Faz calos nas mãos.
Para pagares aos teus políticos irmãos.
Que te deixam nas salas de urgências.
Entregue às divinas providencias.
E permitem o enferrujamento da justiceira balança.
Que ao pobre, nunca dá justiceira sentença.
Na força dos tempos, que lhe regula a oxidação.
Sempre presa a interesseira condenação.
Ou absolvição.
Balança que sem fiel juramento.
Para no tempo, propicio ao esquecimento.
Do judicial argumento.
De inconfessáveis jurisprudências.
Que em virtuais diligências.
Processualmente enredadas.
Na força da oxidação são arquivadas.
Mas tu idiota.
Continuas a servir o agiota.
A mastigar o pão que as tuas mãos calejou.
Para pagares a quem por ti nunca pelejou.
Eduardo Dinis Henriques









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