sexta-feira, 11 de junho de 2010

DIA DE PORTUGAL


O que eu disse! Não foi o que compreenderam. O que eu disse! Não foi o que eu cria que entendessem.

Nesta terra dos subentendidos.
Por todo o lado há ditos perdidos.
Acusações de mal entendidos.
Ou desculpas esfarrapadas
Às ditas trapalhadas.
Em discurso verberadas
Na eloquência do estadista.
Que em políportuguês autista.
Faz do português, uma língua incompreendida.
Faz de Camões, uma odisseia perdida.
No actual políportuguês falado.
Para o político estrelado.
Que logo divide o mesmo falatório.
Consoante o seu político reportório.
Actualmente nesta infecunda verborreia.
De intelectual ou interesseira diarreia.
Assassina-se o português polivalente.
Que pelo mundo foi língua falante
Cala-se a Lusa facúndia
Que era compreendida desde o continente à India.
Eduardo Dinis Henriques





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