sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

PORTUGAL RESTA ÁS AVES DE RAPINA

Portugal resta às aves de rapina. O mundo pode rir. Mas também, colocar as bandeiras a meia haste. Depois de tanto descoberto. Hoje, sem valores. Portugal vive da miséria. A caminhar para a miséria total. Mas o mundo, nos mesmos valores. Não vive melhor


CONSCIÊNCIA


Já lá vão trinta anos de padecimento.
Após a aurora obscurantista.
Do abrilesco destorcido movimento.
De cariz militarista.
Mas pouco já resta
Do todo que dantes
Vivia em festa.
Nesta Nação de navegantes.
Que venceu os tormentosos gigantes.
Por culpa, nossa culpa, tudo largamos.
Enquanto parados esperamos.
Que a divina vontade nos venha conceder
A de outrora honra, de a Nação merecer.
Meu Deus! Com Portugal a padecer.
Acobardados ficamos sem nada resolver.
Miserável entristecer.
Que aguarda ilusório devolver.
Enquanto os seus vê enfraquecer.
Nesta abrilada de enlouquecer.
Que negou a Portugal a egrégia força de combatentes.
Que navegou os mares a todos os continentes.
Meu Deus! Já não restam valentes!
Não Há força moral
Que resista a tanto destruir.
Nem há temporal!
Que amedronte o Luso construir.
Nem dor que, continuamente
Moleste o padecente.
Em trinta anos de infausto politicar.
Aos gritos de escabroso criticar.
Não teve o mundo político.
Espaço analítico.
Honra e Credibilidade no humano abastar.
Não! Foram trinta anos de politicas! A delapidar e a gastar.
Trinta anos, de partidárias demagogias.
Vividos em politicas orgias.
Sem verem o descalabro e a miséria populacional.
Miséria que, a abrilada acometeu a todo o tecido nacional.
Acentuando as assimetrias.
Na força das falseadas politicas honrarias.
Falsa e tétrica politica.
Sem consciência nem ética.
Nesta fraqueza intelectual.
Portugal vegeta agonizado.
Sem acompanhar o mundial crescimento actual.
Resta politicamente paralizado.
De eleição em eleição.
Vai caindo arruinado.
Enquanto a população vive tormentosa aflição.
Mas alheia a tanta complicação.
A força da governação.
Lá da sua elitista e alta esfera
Tanto estende a mão à fera
Como elimina quem à Nação, quer dar a de ontem glória
Para que Portugal, continue com honrosa história.
Na vivência deste politico descalabro
Vive o mundo atemorizado.
Pois, se o terrorista é macabro…
O político, vive de um povo tiranizado.
Meu nobre Portugal!
Se a casa, à de ontem queres igual e honrosa.
Leva os políticos de hoje a tribunal.
Desmascara a abrilesca prosa.
Eles que provem os seus merecidos?
Nestes tempos de trabalhadores vencidos.
Sem ordenados recebidos.
Por políticos males incompreendidos.
Se, os doutos políticos não se compreendem
Nos doutos discursos à nacional conveniência.
Nem no Hemiciclo a bandeira defendem.
Como pode o Zé povinho votar em consciência
Ao escutar discursos que a todos ofendem
Em claro arrazoado de pura demência.
Neste arraial de politiquices
Consolidam-se espaços legais
Como meras traquinices
De jogadas desleais.
Brincadeiras de favorecimentos
Por vezes ditas desbocadamente.
Por quem, do erário quer seus merecimentos?
Ou, por não jogar, o procedimento lamente.
Mas a lei, está no alfarrábio.
À que, manifestamente dar cumprimento.
Foi a mesma, determinada por um sábio.
Ou, quem sabe, por um cheque de merecimento?
Depois das bocas, à que desconfiar e meditar.
Pois neste país, de tantas falhas de um legal válido.
Só as leis do cifrão correm a ditar
Quem no assunto, é o seu meritíssimo causídico.
Meu Deus! Negro politico agitar.
Mas de Portugal, eu não abdico!
Nem no gume da espada, claudico!
No entanto, o mundo, não pára! Vive a girar!
Neste extasie de tetricamente deslumbrar.
E, como o político, segundo se ouve, vive hoje a tirar.
Já se chora o de ontem lembrar.
Na ânsia do abrilesco sistema virar.
Assim, não pode o homem claudicar
De lutar pelo bem da humanidade.
E, em conjunto, ao universo dedicar
O Humano grito a um Portugal de liberdade.
Esta abrilada, não foi um grito ao povo. Nem aos guerreiros.
Foi sim, o grito de uma elite obscurantista
A trabalhar para interesses estrangeiros.
Aos seus, só deu miséria. Sem humana conquista.
A Portugal, subtraiu egrégios direitos.
Negou a filhos a nacionalidade.
Infringiu e negou morais conceitos.
Hoje, a coabitar com a escravizada nacionalidade
Vivo como palerma nesta instituída insanidade.
Eduardo Dinis Henriques

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