sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

NA VIRULÊNCIA DAS ADMINISTRAÇÕES

Os eleitos pelas sociedades estabelecidas, em interesse próprio. Impõem discriminatórias leis, que lhes facultem e facilitem vida farta e bem fardada.
Enquanto a restante população, sempre a pagar a crise. Que a politicagem por ignorância ou maldosamente origina. Caminha desnuda e esfomeada ao encontro da universal estabelecida humana morte.
O universo ensina que o homem, molhou os pés. Para que no futuro mais ninguém os molhe. Mas o mundo, ainda caminha com a humanidade praticamente afoga. Enquanto os mandantes caminham de pés enxutos. Na virulência das suas administrações.


CORRER COM A IDADE


Oh rocha?
Ao universo foste lançada.
Ao ímpeto... Foste viva tocha.
Para que, pela vida fosses alcançada.
Depois do vulcão alagado.
Oh berço transcendental!
Que te deu o mar salgado.
E toda a plataforma continental.
Ilhas, montanhas e desfiladeiros.
Rios, lagos e ribeiras.
Desertos e atoleiros.
Planícies e ribanceiras.
E tudo o mais conhecido!
E o tanto, que, ainda falta esclarecer.
Neste todo apetecido.
Ainda de remisso merecer.
Mas, no espaço do percorrido.
Deu-nos Deus algum vencer.
Ao ver o homem tão aguerrido.
Na vontade de ao todo pertencer.
Neste viver de indagação.
Tivemos bons e maus momentos.
Viveres de filiação
A humanos sentimentos.
Os mortos, passamos a respeitar.
E A Deus, a orar começamos.
O corpo, encetamos a enfeitar.
E o viver em sociedade principiamos.
A este abranger.
Muito houve que lutar.
Maléficos a constranger
Ao benéfico humano labutar.
E assim, o mundo, seguiu a sua progressão.
De natural e humana expansão.
Pois foi universal a confissão
E mutua a compreensão.
Ao universal engrandecer.
Mas, sempre houve podres ricos e remediados.
Muita gente a padecer.
Vidas de coitados.
De pouco receber.
Uns poucos em lautos aprazimentos.
Em mesas abundantes
De comezainas e condimentos.
Corpos de ensebados semblantes.
Cadaveres adiados.
Nos excessos exuberantes.
E muitos odiados.
Pois os políticos raras vezes foram compreendidos.
Justos os tribunais.
Foram muitos os inocentemente detidos.
Por tropas infernais.
Os ricos, nunca foram amados.
Por falta de mérito inerente.
Ou porque, realmente são danados.
Também, pode ser por invejoso azedume.
De quem a mingua sente.
E ninguém lhe ouve o queixume.
Mas, ninguém à morte é diferente!
Ela, para todos grita ao nascer.
E aguarda pelo viver
De quem à terra vai descer.
Depois de corporalmente conviver.
E o corpo esmorecer
À luz do espírito.
Que, a alma ao todo fez espairecer.
Para novo grito
A melhor crescer.
No continuo beatífico.
Que, nos leva a preferível florescer.
Até ao dever pontifico.
Nesta criação divinal.
Vive-se continua alvorada!
Na terra o ser humano por final.
Teve a sua morada.
No passar dos anos.
E na continua evolução.
Desde os tempos mais arcanos.
Sempre o homem viveu continua revolução.
Pelejou lutas de aguerridas vitórias.
Em demanda de colectiva abundância.
Os seus, honrou com humanas glórias.
Pois as lutas não eram por mesquinha ganância.
Neste todo, o espaço, continua a engrandecer.
Com momentos de bons ventos.
Que nos elevam no patamar do merecer.
Mas, nem sempre os elementos.
São de engrandecer.
Também tivemos épocas de humano cataclismo.
Que, a humanidade transtornaram.
E lançaram em negro abismo.
Que a todos atemorizaram.
Assim é, e será, neste espaço, o todo, do espaço, evolutivo!
Que a tudo, vai dando vida e crescimento.
A um todo construtivo.
De melhor merecimento e conhecimento.
Neste correr dos tempos.
Quantos homens de outras formas.
Alisaram terrenos campos.
Em vidas de diferentes normas.
Mas, aos seus, seguiam de vencida!
Na galáxia divinamente prometida.
Pois a urbe, do todo, estava convencida.
E com o todo celeste comprometida.
No romper dos séculos.
Viveram-se épocas de humana solidariedade.
Como tempos abstrusos e émulos.
Mas, sentia-se a indispensabilidade da humana paridade.
No século XII, a Europa, já tinha homens importantes.
No entanto, nunca comeram batatas nem viram televisão.
Mas, eram senhores ricos e mandantes.
Que do mundo, nos legaram a expansionista visão.
No espaço de tempo dos benfazejos e planetários caminhantes.

Eduardo Dinis Henriques








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