sábado, 3 de janeiro de 2009

GOVERNAM OS ABORTOS


Portugal foi um grande País. Mas actualmente, na força de internacionais maquiavélicos interesses, não tem vida própria. E neste planeta. De já tantos humanos feitos conseguidos. Aqui, em Portugal, estagnados restamos ao desemprego e à fome. Governam os abortos.
ARRASTÃO


Nesta vida sem compaixão.
No correr de célere esticão.
Vivo eu, minha celebração.
No exercício da minha profissão.
Arrasto no arrastão.
Pois ninguém me deu a mão,
Para comer de vergonhosa situação.
Neste país, em constante amotinação.
Cuja politica, é uma assídua inquietação
Às gentes desta nação.
Desde a ultima abrilada vergonhosa.
Vive o país numa politica enganosa.
No decorrer da insurreição abrilesca, de força falaciosa.
Em Portugal, a politica mandante no seu monopólio
A um melhor pecúlio.
Conjuntura um total arrastar ao nacional património.
Este satânico politico pandemónio.
É um arrastar sem futuro vindouro.
Pecaminoso arrastar de mouro.
Sempre de saco desprovido
Moureja o pobre perdido
Ao imposto do politico promovido.
É o total desvairo, da politica incapacidade.
Que, arrasta na sua crise, a desprovida nacionalidade.
Nesta falta de caridade e sustentabilidade.
Tem o pobre que trabalhar
Para os senhores do baralhar.
Esqueleto que definha
Sem lar nem farinha.
Arrasto de corpo moribundo
Ao cemitério de outro mundo.
Hoje, neste Portugal!
Outrora universal!
No que toca a dinheiros, ninguém se entende.
Todo o politico de ocasião… Arrasta ao oiro que pretende.
E, em espúrio arrasto… As garras estende
Ao mando que não compreende.
Pois à Pátria. Não foi prudente.
Muito menos obediente!
Nem aos seus homem sapiente.
Foi sim! Maléfica adversidade!
O seu hediondo mando de tétrica atrocidade.
Nauseante arrasto… Da negação da liberdade.
Politico de arrasto sinistro.
É o de hoje ministro.
A Portugal, azarado encontro
Em arrasto de nefasto antro.
Neste declínio Pátrio.
Vivem as populações agrilhoado martírio.
Enquanto os mandantes arrastam aos públicos dinheiros.
Vendendo a Pátria aos estrangeiros.
Neste arrastar, ninguém ouve os mensageiros.
Todos são políticos afamados e verdadeiros.
Técnicos em arrastos derradeiros.
No jugo destes tendeiros.
Não à métodos nem regras nas politicas finanças.
O ocasional governativo… Determina suas lideranças.
Mas, nas populações já não à esperanças.
Restam-lhe antigas lembranças.
Das politicas de melhores abastanças.
Hoje, técnicas politicas engenhosas.
Transformam a ciência económica em artes manhosas.
Ao pobre, já não há regaços de rosas.
Há sim, os tribunais tributários. Com as suas garras poderosas.
A arrastar a mingua que resta.
Do pobre que, vive a dor que contesta.
Mas a justiça não a manifesta.
O senhor mandante… Tem que ter a sua festa.
Assim, as contas do público erário, sem corolários.
Mas com vexatórios comentários.
Por parte dos políticos na oposição estagiários.
São aos compadres políticos, mananciais salários.
E, concludente espelho dos ilustres políticos assalariados.
À honrada riqueza dos nossos antepassados.
Ignominiosamente abandonados
Em cemitérios profanados.
É um caos a Portugal a politica destes danados.
Senhor! Porque somos assim condenados?
São tantos os nossos pecados?
Que, nem o nosso heróico navegar ao mundo desconhecido.
Nos deixa, por Vos Senhor compadecido?
Senhor, não sou eu envaidecido.
Mas em Portugal, ainda há gente de nobres sentimentos!
Só os políticos de hoje, Senhor, são homens de nulos prometimentos.
Falsas palavras, em astuciosos comprometimentos.
O interesse destes pretensos… É o arrasto ao poder soberano.
Para em nome da crise, dominarem em fraudulento e intrigante engano.
As populações, com injustos impostos na clausura do tirano.
É um total arrastar, a quem já não tem força nem glória.
Nefasta arte, arrasto politico de negra história.
História que, os caminhos do espaço a arrastarão
No tempo, à verdade de melhor clarão.
Mas, enquanto vivemos nesta decadência.
Que, a muitos leva à demência.
Vamos escutando os homens das administrações.
Nas suas lérias de admoestações.
Enquanto estagiários de curtas politicas estações.
Pois são tantas as convulsões.
Que, alguns políticos, neste arrastar aos improvidentes.
São corridos pelos presidentes.
Outros, são de suas politicas prontamente dissidentes.
E do cargo desistentes.
Serão os políticos de hoje cismáticos?
Ou homens de silogismos problemáticos?
Sejam o que forem, com esta politica nada se vê de exequível.
Avizinhasse sim, um futuro terrível.
Com as novas praticas.
Estes administrativos, deixam as populações sorumbáticas
No exercício das suas politicas estáticas.
Meu Deus, dai-nos um novo Abril. Que, a todos abrilhante.
Seja a todos, igual e semelhante.
E, à vida, farto o bastante.
Pois hoje, neste país de conspurcados chiqueiros.
Conforme o estado dos politiqueiros.
Da humana massa à politica nativa.
A contabilidade politica administrativa.
Segundo constante afirmativa.
Da oposição activa.
É de um modus faciente ardiloso.
Ao modus vivendi do politico arrastador.
O qual, em seu arrasto politico, é a Portugal calamitoso arrasador.
Arrastando a população a um viver doloso
De fim inglorioso.
Lembrando salutares tempos, de Pátrios cantos.
Alma minha, de negados encantos.
Oceano tenebroso! Quanto de ti é Português mundo!
Lá longe, no horizonte mais profundo.
Meu falar eu não confundo.
Em Português, ao nativo dou minha saudação.
Egrégia celebração.
Hoje, na faina.
Que, minha arte opina.
Ando eu em alto mar
Num belo e robusto arrastão.
Quando certa noite.
No mar, meu azul deleite,
Suporte e berço.
Nesta vida que eu mereço.
Na luminosidade do luar.
Diferente arrastão viu o meu olhar.
Mas com o surgir do sol nascente.
No arrasto, minha continua labuta.
Que, à fome, o corpo disputa.
A, arrastar, mais perto da terra já quente.
Vislumbro arrasto de diferente conduta.
Nesta lide do arrastar ao pescado.
Três arrastos são mencionados.
Todos eles sem pecado.
Mas às águas, e artes convencionados.
O meu é arrastão lateral.
Com seus braços dos bordos salientes
É de uma beleza teatral.
Artes de pescadores experientes.
O da praia, é arrastar braçal.
O homem, a água, a humana força.
A rede que, o corpo esforça.
Arrasto de faina brutal.
O que eu vi no mar, a navegar.
Pela popa tem o seu manobrar.
Para mim, é de uma beleza mais recatada.
Simples rampa inclinada.
Cabos, moitões e patescas
Em forças dantescas.
Com o saco no fundo arrastado
Pela rampa ao guincho é engatado.
Manobra moderna, de pescador versado.
Mas também posso dizer,
Neste momento de lazer.
Já que, se fala de arrasto.
Para não dar o tempo como gasto
Mais quero informar:
Que, desde a praia, às águas do mar.
Até os bois, animais de quatro patas.
E cornos salientes do jugo das labutas.
Ajudam nas lutas
Das lides do arrasto.
Deixando nas arreias das praias, fundo rasto.
Mais artes e manhas no arrasto são utilizadas.
Umas melhores, outras piores.
Mas todas elas ao pescado concretizadas.
Em demanda de dias melhores
Aos subjugados pescadores.
No entanto, com as modernas evoluções.
Surgem diferentes situações.
O mundo, arrasta-se em discrepante metodologia.
Assim como, em nova deontologia
No actual politico viver da demagogia.
À que, enunciar moderna fraseologia.
Neste jogo das palavras.
São tantas as tretas
E tantas as petas.
Que, até o Manel lunetas,
Pescador de barbatanas.
Opina das suas badanas
Nas politicas gincanas.
Assim, nem sempre o arrasto é arte de pescaria.
Pode ser sinónimo de vergonhosa porcaria.
Como corrida a brutal pancadaria.
Até posso eu, arrastar linda miúda a louca orgia.
Se, o seu corpo, por mim urgia.
Como o pedófilo, à criança faz o seu arrasto.
A mais uma virtude que castra.
Sem que, o corpo seja merecido.
Ao contacto padecido.
Quem sabe? Arrasto: Seja cheia que tudo arrasta?
Tormenta que pelo mundo alastra.
Nesta era em que todos querem melhor tacho.
Enquanto negam democrático facho.
Que, ao mundo foi mais útil macho.
Ou será gota de água? Que, afoga o invisível.
Nesta sociedade insensível.
Talvez arrasto? Seja força de honrado policia.
Que, na sua milícia.
Arrasta ao calaboiço meliante.
O qual, roubava o seu semelhante.
Quem sabe? Não seja? Atitude de superior que arrasta subordinado.
O qual, não foi suficientemente opinado
Na divulgação do observado.
Será indefeso miúdo que tem fome?
E, a sociedade não lhe dá nome.
Forçando a criança ao arrasto do que come.
E assim, corre ao seu sustento
Entre os seres de farto alimento.
Os quais, não lhe dão acolhimento.
Será grupo que rouba impunemente?
Porque quer ser impertinente?
E gozar com a politica autoridade mandante.
Neste país de rumo decadente.
Serão mil ladrões que, arrastam o incauto veraneante?
Ou bêbedo cambaleante?
Que furta o alheio num instante.
Talvez grupo de jovens delirantes?
A roubar em loucas correrias de manifestações alarmantes.
Ou mera improvisação de ditos de além atlântico?
Neste país outrora gigântico!
Eduardo Dinis Henriques

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