quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CANTO A PORTUGAL

Canto a Portugal a sua honra.
Mesmo a viver esta política desonra.
Canto há minha Pátria a sua expansão.
Por ter vivido a glória da sua extensão.
E a ter servido Na farda do Conquistador.
Que fez esta Nação de um povo navegador.
Canto a chorar a minha bandeira.
E a sempre com sol fronteira.
Elevo aos anjos a minha oração.
Do mais intimo do meu luso coração.
Enquanto caminho à beira mar.
A pensar no ultramar.
No Portugal das Cinco Quinas.
Agora! Só com lágrimas e ruínas.
Na gente abandonada.
Negra ou branca na bandeira irmanada.
Canto a Camões.
Que ainda hoje, faz troar os de outrora canhões.
E faz vibrar em muita gente os Lusos sonhos.
Mesmo cerceados nos actuais políticos escolhos.
Escondidos nas torrentes nocivas.
Que em falsos gritos aclamam vivas.
A um todo que será para menos.
Na ganância dos instituídos políticos infernos.
Tal maléfica torrente de rio.
Que transborda frio.
Cerceando o prometido.
Que cedo foi negado e mentido.
Porque as margens se transformaram em pântanos.
E os rios em turvas águas de políticos enganos.
Mas eles! Os gritantes.
Que negaram os navegantes.
Logo instituíram a si infindas regalias.
E um sem fim de proteccionistas valias.
Criando assimetrias e discriminações.
Como se Portugal fosse agora duas nações.
A política, com direito a todas as impunidades.
E a trabalhadora, sem direitos nem liberdades.
Malfazeja corrente que cerceaste as igualdades.
No lodaçal do pantanal das rivalidades.
Portugal! Nefasta é agora a tua existência.
Com esta política que vai negando a Lusa evidência.
Que, com o Conquistador, alastrou de Guimarães.
No sacrifício e coragem das Lusas Mães.
Que em lágrimas deram filhos ao mar profundo.
Para que Portugal desse mundo ao mundo.
Eduardo Dinis Henriques








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