segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Espíritos Errantes


Nem o inferno! Quer essa gentalha.
São cavacos podres, que não ateiam a fornalha.
São abortos mal nascidos.
Que pelo tempo, entre o mal, foram esquecidos.
Deixai-os por cá andar que por si, iram gangrenar.
E entre o instaurado pútrido penar.
A verem a três palmo de terra o esqueleto.
Matéria que resta de corpo obsoleto.
Da ganância e da mediocridade.
Da política vaidade.
Ao serviço da maldade.
Que esfarrapou a Lusa Bandeira.
E maculou o sangue que alargou a Lusa fronteira.
Serão para o sempre espíritos errantes.
Entre as trevas dos ainda seres rastejantes.
Mas lá do alto, quem passou os portões da morte.
E em vida a humanidade quis guiar a bom norte.
Por certo, reza por nós a melhor sorte.
Que o Salazar e o Marques Lá das Divindades.
Reze a malhores portuguesas mentalidades.
Que tragam de volta a Portugalidade.
Num todo de mais prosperidade.
Moralidade e nacionalidade.
Eduardo Dinis Henriques



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