domingo, 11 de julho de 2010

POLÍTICA DOS CANUDOS


Na minha rua, num palacete, mora um cocho.
E em cima de uma oliveira, pia um mocho.
Ao lado, em pobre gruta, chora uma criança.
Sem casa nem esperança.
Porque o cocho... É político! Não é maneta!
E com a sua política caneta.
Em fraudulentas premissas malabaristas.
Á sua classe, escreve leis proteccionistas.
Que a humanidade vão discriminando.
E os valores arruinando.
No desfolhar da perniciosa universitária sebenta.
Que nem o espargir de água benta.
Sobre capas e fitas.
Que vão infligindo as sociais desditas.
Melhoram os canudos.
Desta doutorada de saberes mudos.
Que sem valores à diplomada missão.
Fazem da política a sua profissão.
Asilando ao todo da nação.
Como se o canudo fosse a coroação.
O direito a roubar da criança.
Que ao todo é divina fiança.
O constitucional sustento.
O humano alimento.
Eduardo Dinis Henriques






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