quinta-feira, 29 de julho de 2010

MAIS MAR DEUS QUISESSE

MAIS MAR DEUS QUISESSE

Por mares nunca dantes navegados.
A rumos então ignorados.
Navegaram as naus das Lusas gentes.
Para lá de todos os horizontes.
Naus de valentes.
Na equipagem de marinheiros pertinentes.
Que mesmo com rudimentares instrumentos.
Se afoitaram a vencer os oceânicos tormentos.
Desta Lusa obstinação.
Nasceu com brio a Lusa Nação.
E para lá do tormentoso de medonha ventania.
Ergue-se o Padrão e a Lusa soberania.
Mas a má sorte de humana tormenta.
A Lusa desgraça fomenta.
E ao que o mar não foi bastante.
É à desgraça a humana cobiça constante.
No desfazer de razões milenares.
Que por todos os continentes são seculares altares.
Depois das Lusas alvas velas terem vencido todos os mares.
Eduardo Dinis Henriques



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