quinta-feira, 22 de outubro de 2009

HAVERÁ POR AI PORTUGUESES




Construí uma obra que canta Portugal. A qual, foi criada em homenagem aos heróicos navegadores portugueses. Que, em tosca caravela e rudimentar instrumento, deram mundo ao mundo. Esta obra, foi criada também, em homenagem a todos aqueles que, contra ventos s tormentas, com honra e dedicação souberam preservar e defender o património português.
Não sou artista de profissão. Nem sou detentor de canudo a licenciar nome artístico. Nem tenho pretensões ao estrelado das artes. Sou um simples cidadão.
Meu nome é: Eduardo Dinis Henriques, tenho 64 anos. Sou viúvo. E sou o autor dos painéis construídos com moedas. Moedas de praticamente todo o mundo, embelezam esta obra. Em orgulhoso cantar a Portugal Vivo presentemente em Almada. De profissão sou marítimo. Já naveguei praticamente por todo o mundo. E gosto do mundo, e do povo, que por cá vai nascendo e ainda vive. Sou um ser universalista.
Vivi alguns anos nas Áfricas Portuguesas. Assim como na África do Sul. Também já vivi no Brasil. E andei por muitas mais nações. Gosto do Universo. Mas ainda resido no planeta terra.
Sou um criativo curioso. Gosto de observar e de ver o horizonte com boas cores.
Infelizmente, pelo que se ouve, e se vê, neste incongruente, agitado e inseguro viver. Actualmente em Portugal, as cores são negras, o compadrio impera. E neste vicioso desarranjo nacional. Uma parte da população, sem nada criar, ou melhorar. Diz mal de ontem. Talvez, para sem trabalharem. Comerem o amealhado de ontem.
Porque não gosto de mal dizentes, que nada fazem de melhor. lembrei-me de fazer este trabalho em homenagem a quem, a trabalhar, construí-o Portugal. Este trabalho, vem homenagear também. Quem, contra ventos e vendavais sempre defendeu o Portugal português, com abnegação.
As moedas, neste trabalho, vêem dar ênfase à boa fortuna, que foi o navegar de Portugal ao mundo.
E lá longe, no saber de homens egrégios, O PADRÃO, Assinala PORTUGAL.
Enquanto em seu redor, fala-se na língua de CAMÕES. África encontra-se no Português
Já fiz algumas exposições em Portugal. Mas nunca, com a totalidade da obra. Este trabalho, tem sido noticia em alguns jornais e revistas. Tanto nacionais como estrangeiros.
No entanto, creio que não tem tido a divulgação que devia merecer. Dado o inédito da obra. Talvez, devido ao seu falar claro. Numa verdade que muita gente quer escondida. Para continuar a encher a gamela da mentira e do oportunismo.
A curiosidade em baixo, demonstra o que temos em Portugal.
Ex.
De cinquenta catálogos enviados a administrações públicas estrangeiras. A solicitar divulgação do meu trabalho. As cinquenta responderam. As portuguesas, na maior parte não responderam. E uma, digníssima administração, mesmo, depois de uma segunda solicitação, demorou um ano a responder. Infelizmente, é a gente que temos nas administrações do nosso país.
No entanto, três dos painéis, devido ao seu tamanho e numero de moedas aplicadas, já foram galardoados pelo Guinness Book of Records.
Esta obra, para além de ser um hino a Portugal. É também, na cunhagem de cada moeda, aplicada no painel, um livro aberto à história do mundo.
As fotos, podem ser Vistas em: www.portugalaomundo.pt.vu
Eu, continuo na demanda de um lugar para expor este trabalho Haverá por ai alguém que o queira expor.


INFANTE D. HENRIQUE

Para que o mundo, aqui não fique!
E o Padrão, Portugal indique.
E sem pânico.
Se navegue o tormentoso oceânico.
Tu! Foste o navegador.
O grande impulsionador.
O nauta talentoso
A desafiar o tormentoso.
Nas Graças Divinas.
Fazes navegar as Naus das Cinco Quinas.
E com a Cruz de Cristo nas alvas velas.
Sulcam os mares as Lusas Caravelas.
E para lá do nunca antes alcançado.
Novo mundo é abraçado.
E para que, ao mundo, fique demarcado.
O Luso Padrão, é no longínquo colocado!
A Deus! O recado foi concretizado.
E novo mundo é baptizado.
Foi do Infante a constância
A vencer a pelágica distância.
Mas foi Divina a insistência.
Desta demanda a mais humana existência.
A tamanha grandiosidade.
Escolhe Deus a Lusa nacionalidade.
O Infante é o eleito
Para concretizar o feito.
Serão Lusos os navegantes
A singrar aos novos continentes.
A destronar o tormentoso aterrador.
Em navegar dominador!
Ao mundo, abrem-se novas esteiras
De multicolores bandeiras.
Nas Naus, homens a Deus crentes.
Com a Divina fé em suas mentes.
Filhos de Portugal, ao mar Infantes!
No saber do Infante, que nos fez gigantes!
Sagres! Infante! E um mundo de valentes!
Ao mundo e a Deus presentes.

Eduardo Dinis Henriques

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