terça-feira, 3 de março de 2009

Exercício eleitoral


Num País incoerente, o exercício eleitoral, somente personifica a incongruência do mesmo.
No entanto, o nosso País, O Glorioso Portugal, ainda se pode considerar uma Nação de gente coerente.
A comprova-lo, a realidade da elevada abstenção nas urnas.
Se ontem, Portugal, era uma ditadura de um só caminho?
Cansados da viseira. Com o tempo, na ânsia de mais e melhores caminhos. Surgiram do todo. Anjos ou Demónios? Que, a outra prometida realidade. Destronizaram o então caminho único.
No que poderia ter sido um glorioso processo. Gente foi morta, gente foi presa, muita gente foi saneada e muita obrigada a fugir da sua Pátria sempre querida. E alguma até foi deportada.
Mas, incongruência das incongruências. Do grito dos novos avatares, que proclamavam a igualdade e preconizavam a liberdade.
Imerge novo jugo!
Na realidade da constituição de 1976.
A qual, de pois do grito, proclamava e preconizava um só caminho à Nação Portuguesa.
Princípios fundamentais
ARTIGO 2º
(Estado democrático e transição para o socialismo)
A República Portuguesa é um estado democrático, baseado na soberania popular, no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e no pluralismo de expressão e organização política democráticas, que tem por objectivo assegurar a transição para o socialismo mediante a criação de condições para o exercício democrático do poder pelas classes trabalhadoras.
FORÇAS ARMADAS
ARTIGO 273º
4. As Forças Armadas Portuguesas têm a missão histórica de garantir as condições que permitam a transição pacifica e pluralista da sociedade portuguesa para a democracia e o socialismo
Hoje, num País livre? Seremos loucos? Pela leitura das abstenções, não me parece!
Mas, se procuramos a igualdade e a liberdade de expressão religiosa e política, e cremos que o nosso todo não fique somente agrilhoado e amordaçado em pensamento.
Como é que, permitimos que hoje, mais vividos e orgulhosamente reconhecidos por todo o planeta, mas muito mais pobres. Se malbarate dinheiro do erário público em subsídios e salários com partidos e políticos que delinearam, consentiram e aprovaram a constituição de 1976.


Se, eu, ainda hoje... Fosse vivo:
Chorava confrangedor.
Ao recordar o uivo.
Do antigovernamental orador.
Da Nação... Nauseante eivo.
Ao governo do libertador.
Ao ver que impera o crivo.
Do ideológico legislador.
Ao sentir o olhar aflitivo.
Do pobre trabalhador.
Com o de ontem... Cibo cativo.
Flor foste a dor!
O iniciar do terrorismo furtivo.
Do estrangeiro predador.
Ao todo construtivo.
Flor, de odor servidor.
À Lusa Pátria… Ofensivo.
Do florescimento atrofiador.
Teu grito… Foi destrutivo.
Da cobardia fomentador.
Força de um mundo agressivo.
Arquétipo, administrativo monopolizador.
De quem ao bem é abortivo.
Recordar o de ontem empreendedor.
Itinerário de mundo afirmativo.
Ao prosperar edificador.
E, à Nação operativo.
É, obrigação do educador.
Português combativo!
Senhor de pendor.
De poder criativo.
Valor inspirador.
Foram homens... Do Portugal cooperativo.
Hoje, caminho sofredor.
Com Homens de lesivo incentivo.
Rumo aniquilador.
Vosso desígnio copulativo.
De servidor traidor.
A Lúcifer... Ferro conectivo.
Da honra nunca nobre motivo.
Nem força bastante
Que cale a Portugal o verdadeiro Infante.
A Pátria ressurgirá no egrégio esplendor!
A abrir novo caminho empreendedor!
No seu divino rumo merecedor!
Eduardo Dinis Henriques

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