quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VOTAÇÃO



Neste todo de muitos.
Entre diversificados intuitos.
Roda o mundo.
Pelo universo profundo.
Ao corpo de muitas formas.
Feitas sempre nas universais normas.
Quantos quereres?
E quantos poderes?
Se digladiam em sangue inocente.
Por um nada! Sem edificadora semente.
Fugindo das universais regras.
Ao atingirem o poder das universitárias capas negras.
Calhaus arrogantes.
Zeros tidos a importantes.
Diplomas caducos.
Ouvidos moucos.
De seres fúteis.
Zeros! Quem nem têm a percepção de serem zeros inúteis.
Calhaus de canudos vestidos.
Zeros do todo destituídos.
Doutorada a negar universal sapiência.
A fugir da universal essência.
Escondida em canudo de conspurcado proteccionismo.
Que nos vai enclausurando em perecível abismo.
Mas o mundo. E um todo de engrenagens.
A consecutivas viagens.
De tempo e espaço. Com estrelas deslumbrantes.
E planetas de consciências gritantes.
Que cintilam pelo tempo a todos os habitantes.
E é, nesse rolar dos tempos, que vão surgindo as verdades.
A abrir os véus a outras realidades.
E elas! Consoante o tempo se abre. Lá vão brilhando.
Ao espaço que vão trilhando.
Enquanto o todo avança.
Haja esperança!
Nem tudo é cinzento.
De um todo em pranto.
Nem lodaçal de charlatões engalanados em dourados galões.
A esconderem as suas posturas de camaleões.
Ao serviço de qualquer politiqueiro.
Ou milionário banqueiro.
Que lhes mostre a bandeira dos cifrões.
Para passarem a ser os sanguinários patrões.
Dos belicosos canhões.
Que lhes darão mais sangrentos milhões.
Tristes anfitriões.
De tantas planetárias religiões.
Feras enraivecidas pelo cheiro do dinheiro.
Conseguido pelo universal obreiro.
Que tudo vai aguentando.
E por um cibo de pão o corpo matando.
Mundo de tantos culpados.
A fomentar cada vez mais desgraçados.
Mas será que há inocentes?
Quando se autorizam tantas humanas agravantes.
Que vão enchendo o planeta de vidas degradantes.
Universal ressuscitar de cinzas milenares.
Que. dia a dia, nos tentas erguer aos teus universais altares.
Deste pó de terra.
Sempre em guerra.
Pó de morte e vida a continuado ressurgimento.
Entre a escuridão e luminosidade do firmamento.
Todo infindo.
Que ao todo vai surgindo.
Sempre com nascença.
Ao continuar da universal pertença.
E, mesmo, que o tempo o funil do espaço inverta.
A continuidade é certa.
No querer de intuitos benéficos.
A um todo de espaços idílicos.
Mas, mesmo, que o todo, seja um cataclismo.
Há que olhar o todo com optimismo.
Na realidade, o charco.
Em que navega este humano barco.
É uma pequena fossa das universais mares.
Enchida e vazada aos patamares.
Que sincronizam os eixos das movimentações.
Consoante o fluido das evoluções.
Se aproximam das engrenagens do universal sincronismo.
Que ao todo movimenta o sistémico evolucionismo.
Da toda matéria sempre em constante transformação.
E lapidação.
Até se entender como forma pensante.
E digno universal viajante.
A este todo, nos foram construindo.
E instruindo.
Entre o gelo e o fogo cósmico.
A Mão de Deus? Ou o vazio térmico.
Originado por um todo sistémico.
Que engrena o movimento.
Do universal crescimento.
Mas como temos vindo a endeusar o reinante.
Que na força da sua quadrilha se julga invencível gigante.
Pouco temos avançado.
Do cabo da zagaia. O atómico foi alcançado.
Mas o pobre! É como nunca escravizado.
Na força de um compadrio com o satanás politizado.
Que vai negando a solidariedade.
Na força da instituída política barbaridade.
A este deboche político. Temos sido pouco enérgicos.
Até há cruz que deixamos erguer. Ajoelhamos apáticos.
No interior do nosso vazio, que a qualquer promessa se vende.
E ao mal se rende.
Permitindo que se crucifique a humanidade.
Ao jugo de cruel política insanidade.
Imposta pelos intuitos maléficos.
Que na passividade dos pacíficos.
Se vão impondo com as suas manhas ardilosas.
Escondendo os espinhos dos seus mantos sem pão nem rosas.
E porque tudo calamos. Todos somos cúmplices.
Das tantas perpetradas pulhices.
Utópicos pascácios.
Que ao mal a poucos são vendidos.
Mas todos serão vencidos.
Porque o tempo, não perdoa nem escamoteia.
O passado espaço que o futuro ateia.
Neste correr, será que Zero vezes Zero é nada?
Infinda cúpula inacabada.
Aonde por falta de princípios e afins.
Se negam as origens e seus confins.
E não se labuta pelo conseguido.
Que do nada foi erguido.
Ou nesta cúpula, os zeros são tempos vazios?
De espaços baldios?
Aonde os relógios nadam marcam.
Porque tudo as fatídicas cúpulas açambarcam.
Sem bases ao todo alicerçadas.
E prestadas.
Zeros e mais zeros.
Do açambarcamento prisioneiros.
Zeros desvirtuados.
Em números nunca confirmados.
Tempo e espaço. Sem pastor.
Nem mentor.
Que pelo todo batalhe.
E honestamente trabalhe.
Até a falange do vazio reconhecer.
E o todo da sua energia merecer.
E em consciência.
E no respeito de toda a existência.
A aproveite a uma melhor reconstrução.
De um todo há universal população.
Sem fantasiosas políticas geometrias.
Ou interesseiras partidárias alegorias.
Gritadas em políticas utopias.
Feitas a pessoais entesouramentos.
Num todo de falseados juramentos.
Que vão saturando o todo de bolhas de nadas.
De ilhas vazias. Com o universo desirmanadas.
Miseráveis zeros democráticos.
Nulos vazios! Num somatório de votos à pança dos políticos.
Zeros de democráticas equações.
Aclamados! Mas enganados até às urnas das votações.
E imediatamente esquecidos.
Renegados e do todo destituídos.
Pelos zeros eleitos.
Que por serem zeros! Não adicionam feitos.
Nestes vazios. Os ecos tudo estilhaçam.
A poltrona apalhaçam.
As bandeiras ridicularizam.
E as suas cores marginalizam.
Ao sempre avaro açambarcamento.
Ao ignóbil enchimento.
Da gamela política. Vazia de qualquer social valimento.
Que vai proliferando.
E pelo mundo falsamente berrando.
Sem ver o povo cada vez mais acorrentado.
Aos escabrosos gastos do vazio estado.
Nesta incongruência.
De fatídica política valência.
A cúpula! Não foi feita à cidadania.
Nem a benfazeja capitania.
Alicerçada a um todo de equidade.
Honestidade e moralidade.
E porque assim é!
O zero! Nada é!
Neste vazio. O espaço divide-se.
O tempo perde-se.
Ao todo que o universo é.
E o gerado movimento, até já nem é.
Um nada feito a mais vidas.
Mas sim, um vazio repleto de existenciais duvidas
E porque o vazio é um todo que existe!
E ao todo persiste.
Com energias que formam as suas fronteiras.
Delineadas pelas força das cósmicas fogueiras.
Também terá as suas inertes bandeiras.
No nada mortas.
Por falta de vida que lhes abra ao todo as portas.
E lancem os vazios à universal quântica.
Ao direito de ser um valor na universal matemática.
Sem a conspurcada contaminação das terrenas políticas.
Nem um zero na farsa das políticas matemáticas.
Que no obscurantismo de formas empíricas.
Vão levando um mundo de vida à falência.
Na ignorância da política ganância.
Que ao seu jugo tudo acorrenta.
Para sacar do nada. O que o nada, ainda acalenta.
E a um melhor portal de vida alimenta.
Zero! Pára de ser réu! Manifesta o teu direito.
Também és um eleito.
Não és vazio zero a votação.
És parte da universal criação.
Eduardo Dinis Henriques


Sem comentários:

Enviar um comentário