terça-feira, 15 de março de 2011

DE MAL A PIOR



Vou comprar um caramelo que saiba a hipocrisia.
Para melhor encarar a mundial fantasia.
Dos castigos adocicados.
De todos os mundiais políticos pecados.
Pelos mídia difundidos.
Consoante as letras dos subsídios.
E a dependência de ordenados.
A que, pela barriga, são obrigados.
Enquanto o tiroteio vai estourando.
E o inocente morrendo.
Ao som de obuses e morteiros.
E juramentos traiçoeiros.
A ofertar mel de colmeias imaginárias.
Num paraíso de infindas alegrias.
No qual, todos teriam a mão envernizada.
Sem pele calejada.
E a terra arada e cultivada.
Sem enxada que a desse cavada.
Nem caneta que a obrigasse.
E a irrigasse.
Na força de saber construtivo.
Mesmo que, a tanto, tenha que ser punitivo.
Utopias traiçoeiras.
A forjar o derrube de fronteiras.
Para melhor encher a corja politicamente instalada.
Na força de tenebrosa politiqueira cilada.
Neste ofertar sem consciência.
Triste é agora a existência.
E ao pobre, o pouco dos seus haveres, é sonegado.
E o direito a requerer justiça negado.
Nesta infeliz batalha
A gamela é cada vez mais escassa a quem trabalha.
Eduardo Dinis Henriques














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