segunda-feira, 30 de novembro de 2009

OS FARÓIS RESTAM APAGADOS


Neste planeta, de tantos falsos políticos e oradores a utópicos Céus. Mas sempre a coçar para os seus alforjes. Nos dias de hoje, em pleno dia, se Diógenes aparece-se com dez luminosos Sois em cada mão. Não encontraria um político a Portugal. A começar pelas diferenças de ordenados e mais regalias. Vê-se logo, que não são portugueses. E se olhar-mos às condições a que sujeitam as populações. É de acreditar, que nem são deste planeta


Quantos de anos meus... restam?
Ao mundo... Lego que abastam.
Ufanos... Que, presto não partam.
E mais, pela vida, repartam.
Queda ao mundo... Que, se comparta.
Enquanto a humana fantasia... Seja farta.
Sem a realidade de Esparta.
Política que tudo agasta.
E ao mundo, lega vida madrasta.
Na crueldade que arrasta.
O mundo chorando.
Continuo A DEUS orando.
Enquanto sigo andando.
Agrilhoado... No novo bando.
A Pátria, resta usurpada.
Minha mão... finda sem espada.
Foi na traição decepada.
Negada! A, esta Pátria amada.
Ontem, por Camões declamada
E pelo mundo aclamada.

Eduardo Dinis Henriques

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