quinta-feira, 11 de outubro de 2012

POR NÃO VER FUTURO

Por não ver futuro. Um chorar ao passado.
Um chorar aqueles que verteram o seu próprio sangue ao engrandecimento de Portugal.
Quando no exercício da sua função. Um chefe, retira para si a maior parte do bolo que devia gerir por todos. E deixa para quem o guindou ao poder as migalhas. Só um ser subjugado ao jugo do ditador. Ou um idiota, pode respeitar tal chefia. E autorizar que a mesma continue em exercício.
Os chefes portugueses, em proveito próprio. Arregimentaram leis, que em pouco tempo, lhes garantem milionária e vitalícia reforma. Mas para quem os guindou ao poder. Estruturaram leis que só ao fim de uma vida de trabalho. Lhes aufere o direito a miserável reforma. Instituindo-se assim, na população portuguesa a classe dos filhos e dos enteados.. São estes chefes democratas? São estes chefes pessoas honradas e sérias? Tem estes chefes consciência social?. São estes chefes ao todo da Nação?
Servem estes chefes a humanidade?
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MAUS VENTOS
Em vergonhoso esbanjar.
Comem os políticos do melhor manjar.
E com tanto cruzar de talheres.
Portugal já nem tem escaleres.
Só restam os cacilheiros.
A este povo de marinheiros.
Que em noite de infernal neblina.
Largou as velas a satânica bolina.
A Pátria, aprisionada nestes ventos.
De rumos infestos vai perdendo a soberania.
Assim como a Nau D. Fernando II e glória.
Resta em terra desarvorada a lembrar alguma história.
Neste jugo de esbanjamento. Amarrada resta.
Sem ondulante festa.
Sem Alma! Sem mergulhada querena!
Até o Tejo! A olha com pena.
E o marinheiro cerceado de horizontes.
Olha no cais, velas de outros continentes.
Olha o rio das de outrora caravelas.
Hoje, sem Lusas velas.
Triste a recordar o passado vitorioso.
De um Luso navegar glorioso.
Chora amargurado.
Por assim, restar hoje ancorado
Na força destes políticos adamastores.
Que do Luso encalhamento são cruéis mentores.


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