sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

NÃO CORRAS



Tantos são os movimentos.
Entre não sentidos elementos.
E tantas são as visões.
De programadas ilusões.
Neste viver de dolorosas aflições
E falseadas orações.
Que levam o homem à destruição.
E à Divina perdição.
Mundo iluminado.
Restas arruinado!
A ferramenta do crescimento.
Foi transformada em bélico armamento.
Transformando a produtiva terra
Em selvático campo de guerra.
Seres que à vida correm.
E pela vida morrem.
Sem saberem o porquê da sua existência.
Nem o porquê, da vivida falência.
Neste mundo de política fraudulenta.
E assaz truculenta e maldosamente turbulenta.
Fazedora de braços a ferros mortais.
Sem saberem que também são mortais.
E que o corpo, é Divino instrumento.
Dado ao crescimento do universal empreendimento.
Mundo não morras!
Para! Não corras!
O tempo. É a nascente.
Que te abrirá a fonte
À noção do saber andar
Obedecer e mandar.
Num mundo de mais igualdade.
Sem tanta política criminalidade.
A forçar a humanidade a inúteis correrias
De brutais selvajarias.
A viciar mercados e valores.
Sem morais pudores.
E sem política ética e nobreza.
A difundirem pelo mundo, miserável pobreza.
Eduardo Dinis Henriques.

Sem comentários:

Enviar um comentário