sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mexam os braços



Portugueses! Mexam os braços. Pois os p0líticos, não os podem dobrar. E, alguém, lhes tem que pagar os colossais e desproporcionados salários. Coitados dos pobrezinhos, têm família para sustentar, vícios a saciar e impostos a pagar. Trabalhai escravos! Pois não sois portadores de canudos nem políticos. E os polítiqueiros, têm que andar anafas e bem montados. Com as motos a assobiar na frente das suas maquinas.





SANTO CONDESTÁVEL


Outrora, alegre de o mundo ter provido e percorrido
Vivia em congruência no acatamento de Pátrias lealdades.
E na força, de todo o passado ocorrido.
Belas lembranças, eram memórias de humanas felicidades.
Hoje, de caminhos ressequidos
Ante o santo altar chego sofrido.
Choro juramentos esquecidos
Pungindo a Alma em corpo franco e ferido.
Em pranto, a Deus exponho a felonia dos pecados
De homens que aos seus foram a morte.
Ao repudiaram egrégios recados
E sem escrúpulos seguirem espúrio norte.
Cavaleiro de corpo hirto
Egrégia farda desonrada
Na santa pedra de Deus dás teu grito
Ao sentires tanta Alma desterrada.
Imploras a bênção dos céus.
Nesta necrópole de insignes companheiros.
Ressuscitará o corpo deste endeusado de véus?
Ou restaremos todos como inertes prisioneiros?
Deste apadrinhar. E no calar, cúmplices da fatal traição.
A qual, levou a Nação, a esta ruína miserável
De viver hoje em aflição.
Ao ter sido no seu bem lastimável.
Bandeira das Cinco Quinas!
Com homens teus pares, ao mundo sonhos e altares.
Com soldados de vil pré, restas chão de ruínas.
Sem horizontes a humanos manifestares.
Tempos de antanho, vencido os elementos.
Caminhos à Pátria de soldados valentes.
Longe em mil tormentos
Sempre na fé e na ordem persistentes.
Farda que deste glória!
Quem em seu peito cantara a ardência da alegria
Já mais vivera esta vil alegoria
De os seus ver em derradeira sangria.
Soldado lusitano! Destemido e caritativo.
Em Aljubarrota, Deus a vitória permite
A quem demanda pela Pátria com sonho construtivo.
E com fé, peleja para alem do humano limite.
Cavaleiros que do nada, ao castelo de soberana bandeira
Deram com honra de Guimarães ao mundo
A marítima e arrojada esteira.
Neste mundo, ainda constante, ao universo profundo.
Sonho de alvorecer de antiga liberdade.
De Portugal heróicas espadas
Foram ao mundo saber e verdade
A um viver de novas culturas encontradas.
Dar de amor disciplinar e criar
Campo à cor da ígnea Bandeira.
Foi de nobres militares o gloriar.
Sempre na égide da Pátria e sua fronteira.
Tu, Nobre e Santo Condestável! Português Glorioso!
Foste à Nação nobre espada!
Teus bens doaste e para o Carmo seguiste brioso
A rezar pela Pátria sempre amada.
Depois de um tão ínclito pelejar judicioso.
Pedras de homens de antanho.
Ignominiosamente os famigerados do fatídico.
Hoje, com fardas estreladas de mérito estranho
Aplaudem aviltante idílico e babilónico fictício.
Homens estes, que em casa ficaram!
Quando à Nação deviam ser condição.
São vis energúmenos que calaram.
E mais tarde, laurearam de subordinados insubordinação.
Não passam de pérfidos que pecaram!
Como pode o mundo não dar punição
A quem os seus abandonaram?
Como podem homens estes, usar a farda de tão nobre Nação?
Foram estes homens, que os seus deram por enganados.
Os que cercearam às gentes os divinos direitos.
À defesa da Pátria. Ao trabalho. E a condignos senados.
Abutres por defeito. Desertores de Pátrios pleitos.
Vendilhões ao racismo de corações africanados.
Enquanto o mundo, não julgar licitamente mortos e vivos.
Causadores deste Portugal desfeito.
Não terá Portugal lícitos construtivos.
E vivera sempre, com o seu povo insatisfeito.
Não basta as novas fardas gritarem liberdade
Enquanto se vão saneando preciosos dirigentes.
Pois a democracia, não se institui na maldade.
Nem consegue vigorar no ceio de indigentes.
A verdade, está hoje à vista.
Portugal, caminha em precária situação
No fazer das politicas listas
Dos andantes cavaleiros de apocalíptica traição.
Em nome da democracia, grupos à Pátria desconexos
Fomentam politicas de ditaduras partidaristas.
Sem que, à democrata ordem, sejam instrumentos conexos.
Assim, são os de hoje políticos, na pantomina malabaristas.
Inglória e trágica Abrilada! Do medo das Africanas picadas.
Teu grito não foi das gentes o progresso
Foi sim o catalizador de barricadas.
O instaurador de todo o processo de económico retrocesso.
O teu legislar, foi o maior ab-rogar de responsabilidades.
Em teu oficializar, pode o cidadão, em leito de rio findar.
Mas o ministro, é absolvido no ceio de compadrios e habilidades.
Sem que ninguém, tenha o direito e o dever, de o caso deslindar.
Nunca Portugal viveu tamanha falta de virtude!
As populações, dia a dia vão empobrecendo.
Enquanto o desemprego atinge abismal magnitude.
Até quando, este castigo Portugal vai merecendo.
Pois nas gentes que a São Bento vão sucedendo
Só se vislumbram caracteres aleivosos.
Que os seus tachos, a todo o custo vão defendendo
Como danados cães raivosos.
Mas, legitimo processo de progresso, não aleitam ao contribuinte.
Obrigam-no sim, a viver sem capital nem emprego enorme calvário.
Oprimindo o submisso a vegetar pelo lixo como faminto pedinte
No resultado do actual exercício, destes políticos de aviário.
Cidadão, Perscruta o actual Portugal de hoje. Não és tu o ladrão.
Escuta os políticos partidos em seu parlamentar.
Desta Nação, que ontem pelo mundo edificou o seu padrão!
E hoje, em melhores tecnologias, os seus não consegue alimentar.
Estes políticos, o que ontem havia de lucrativo, calam ou delapidam.
O harmónico árduo de ontem, espalham pelos sete cantos do mundo.
Sem que nada, os mesmos, de benéfico decidam.
Para que, Portugal e a sua gente, não vá no todo ao fundo.
Actualmente os campos, secam por falta de politicas.
As fabricas, restam blocos inertes. Sem activas maquinas.
As pescas, são terrenas… Nas actuais legitimidades paralíticas.
Mas os políticos, vivem em grandes comezainas.
Enquanto o Zé Povo, dejecta nestas ordens fatídicas.
Entrementes o país, nesta adversidade vai encolhendo.
Vergonhosamente os terrenos, em tétricas politicas vão valorizando.
No intuito da caça ao imposto e engrandecer quem nos vai vendendo.
E neste descalabro o país ridicularizando.
A comunicação social, diz e desdiz, em ostentosas formas.
Mas ninguém é justiçado ou se susceptibiliza.
Neste satélite, do planeta terra, sem universais normas.
Aonde o homem politicamente instalado, já não se responsabiliza.
Neste conceito, quem administrativamente é eleito
Faculta o atropelo das leis na consciência de ser ao mal adepto.
Pois longe de ser cidadão perfeito
Não passa de um politico no seu constitutivo inepto.
Os actuais partidos, nos seus enigmas conjunturais
Vivem questões endógenas à fornalha da abrilada.
A Portugal, na falta de lealdade, não fomentam formas estruturais
A alforriar as populações desta indigna cilada.
Continuam sim, a contemporizar fraudulentas falências.
A depauperar de antanho riquezas
Ao espadeirar as funestas politicas de pusilânimes indolências.
No seu quotidiano de moral fraquezas.
Tocam os nossos ministros piano e falam francês no estrangeiro.
No entanto, o pobre concidadão vive na Nação endividado
Com as novas politicas da liberdade. E leis do europeu dinheiro.
Mas os que, na sua língua falam… Os seus protegem com cuidado.
Ai de mim, que com o tempo entendo.
E crescendo vou vendo
Tudo o que, com esta gente, este Portugal vai perdendo.
Enquanto que, quem ontem era pequeno vai vencendo.
Eduardo Dinis Henriques

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